quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Torcedor que destruiu cadeira na Arena Fonte Nova, é punido quando tenta entrar novamente

A Fonte Nova Negócios e Participações, que gerencia a Itaipava Arena Fonte Nova, acaba de confirmar que identificou e puniu um torcedor do Bahia que destruiu uma cadeira no novo estádio baiano. O torcedor, que faz parte da torcida organizada Bamor, está proibido de entrar no estádio nas próximas duas partidas do Bahia, contra Flamengo e Grêmio, e terá de pagar pela reposição da cadeira.
A FNP usou o sistema de monitoramento do estádio e publicou o vídeo mostrando o torcedor pulando em cima da cadeira durante o jogo do último domingo, contra o Goiás. O torcedor, que foi interpelado sem sucesso ainda durante a partida por seguranças da arena, acabou sendo punido e está proibido de ir ao estádio. Durante os jogos, aliás, ele terá de ficar na sede do Bamor, que será responsável por garantir que o torcedor não vá à Itaipava Arena Fonte Nova.
“A FNP vem a público informar que não vai tolerar a violência e o vandalismo na arena, a fim de defender a segurança e integridade dos torcedores e de suas famílias que entendem que este é um local de lazer e diversão. As mais de 200 câmeras de segurança do local estão registrando os atos e as punições serão aplicadas com rigor”, afirmou a empresa em comunicado.
A decisão, inédita no país, é um alento para a mudança de comportamento do torcedor nos estádios de futebol. Não é preciso subir na cadeira para torcer, assim como é possível pular no estádio mesmo com a cadeira presente. Na Itaipava Arena Fonte Nova, aliás, o assento é reclinável, o que permite ao torcedor ficar em pé durante o jogo. A medida ganha ainda mais força por ter sido tomada em conjunto com a Bamor e com o Batalhão Especial Para Eventos da Polícia Militar (BEPE).
O caso é um sinal de que é preciso atuar com rigor para educar o torcedor a ter um comportamento mais digno dentro dos estádios. Não é cerceando a liberdade de expressar, mas fazendo-o entender, na base da punição, que não “vale tudo” quando se está no estádio.
A solução tomada na Bahia, aliás, deveria servir de exemplo para a Brigada Militar de Porto Alegre, que teve a estúpida decisão de fazer o Gre-Nal na Arena do Grêmio como jogo de torcida única. A violência só será coibida com punição ao infrator.
Impedir um torcedor de ir a uma partida por não ser seguro atesta apenas a ineficiência da polícia em garantir ao cidadão o princípio de sua existência…
Fonte/blog de Erich Beting

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