Encerrou há pouco a reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte
do Senado (CE), que aprovou o projeto de lei que estabelece limites para
reeleição e duração dos mandatos de dirigentes de entidades
desportivas.
Pela proposta aprovada (PLS 253/2012), os dirigentes das entidades de
administração do esporte podem ser reeleitos apenas uma vez e cada
mandato não pode ser superior a quatro anos.
O projeto, de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), foi
aprovado em caráter terminativo e segue, agora, para a Câmara dos
Deputados.
“Eu acredito que vamos aprovar o projeto também na Câmara, com o
apoio de deputados influentes como Romário, hoje um dos grandes
defensores da moralidade do esporte”, disse ao blog o senador Cássio.
“Já telefonei para Hortência, Ana Mozer e outros esportistas deste
pais. Há uma grande expectativa de que podemos impedir que verdadeiras
dinastias se perpetuem no comando dessas entidades”, complementou Cunha Lima (foto)
.
Todos os desmandos de federações e confederações esportivas estão, de
alguma forma, umbilicalmente ligados à falta de renovação em seus
quadros diretivos. Assim, João Havelange e Ricardo Teixeira – só pra
citar os casos mais escandalosos dessa espécie de feudalismo dentro no
mundo do futebol – mandaram e desmandaram durante décadas na Fifa e na
CBF. O resultado desse poder ilimitado todos conhecem.
Fonte/Marcondes Brito
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