Essa fórmula também foi apresentada ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB). "Estamos muito preocupados com o futebol brasileiro, com o conceito do futebol brasileiro e principalmente com a credibilidade", afirmou o presidente do Coritiba, Vilson Andrade, que coordena a comissão de clubes que está em negociação com os órgãos do governo federal. "Nós efetivamente queremos pagar esta conta", completou.
Além de Vilson Andrade, os presidentes do Botafogo, Maurício Assumpção, do Vitória, Alexi Portela, e o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Weber Magalhães, participaram do encontro no Senado.
A sugestão dos clubes é que, como contrapartida, os clubes que não apresentassem as certidões de pagamento das dívidas no período pré-fixado ficariam impedidos de participar de competições realizadas pela CBF. O presidente do Coritiba disse que ainda não está definido se o plano seria executado diretamente pelos órgãos do governo ou se iria precisar de o envio de um projeto de lei ao Congresso.
Para o cartola, há dois aspectos que têm de ser levado em conta na discussão. Atualmente, segundo ele, a dívida é "praticamente irrecuperável" para a União. Outra é que o governo tem de mostrar "vontade política" para abrir um tempo aos clubes pagar o que devem. "Não há como ficar com essa dívida sendo protelada", observou Andrade.
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