sábado, 2 de novembro de 2013

Futuro do Ji-Paraná definido na na terça-feira

"Devo não nego e pago quando puder". Esse pode ser o eixo principal das discussões sobre o futuro do Ji-Paraná Futebol Clube, numa reunião prevista para a próxima terça-feira, 7 de novembro, a partir das 20 horas, na Câmara Municipal. O clube deve cerca de R$ 300 mil reais e o presidente Valdemir Pinheiro, o Maritaca, disse que só será possível pagar essas dívidas se houver anistia. "O clube reconhece as dívidas, mas não tem qualquer possibilidade de pagá-las de uma só vez", explicou. Em último caso, se não houver acordo, poderá ser formada uma nova entidade e liquidar de vez o tradicional campeão estadual.
A meta é fazer um acordo de pagamento a longo prazo priorizando as dívidas trabalhistas que estão ajuizadas. De acordo com a renda da equipe serão pagas as demais dívidas. Dessa forma, Maritaca entende que será possível reativar o Ji-Paraná Futebol Clube, vencer o campeonato estadual, e cumprir os compromissos da temporada. A dívida que mais incomoda o clube é com o extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron), que segundo Maritaca, se tornou uma bola de neve.
A proposta principal dos desportistas de Ji-Paraná será de levar o futebol profissional como uma empresa lucrativa. Existe uma pauta de encaminhamentos que inclui a formação de uma associação com cotas de contribuição mensal, e vantagens para os associados. Pelas estimativas levantadas, os recursos arrecadados seriam suficientes para bancar a equipe de futebol e o excedente seria investido no patrimônio social da associação. Dessa forma, a diretoria seria escolhida entre os associados.
O presidente do Ji-Paraná disse que a instituição do clube empresa é a melhor forma de conduzir o futebol profissional. "É assim que as grandes equipes sobrevivem", afirmou. O presidente considera ainda que, a prática do paternalismo e a conduta da equipe como filantrópica não atende mais a realidade do futebol profissional.

Fonte/DiáriodoAmazonas

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