"Devo não nego e pago quando
puder". Esse pode ser o eixo principal das discussões sobre o futuro
do Ji-Paraná Futebol Clube, numa reunião prevista para a
próxima terça-feira, 7 de novembro, a partir das 20 horas,
na Câmara Municipal. O clube deve cerca de R$ 300 mil reais e o presidente
Valdemir Pinheiro, o Maritaca, disse que só será possível
pagar essas dívidas se houver anistia. "O clube reconhece as dívidas,
mas não tem qualquer possibilidade de pagá-las de uma só
vez", explicou. Em último caso, se não houver acordo, poderá
ser formada uma nova entidade e liquidar de vez o tradicional campeão
estadual.
A meta é fazer um acordo de pagamento a longo prazo priorizando
as dívidas trabalhistas que estão ajuizadas. De acordo com
a renda da equipe serão pagas as demais dívidas. Dessa forma,
Maritaca entende que será possível reativar o Ji-Paraná
Futebol Clube, vencer o campeonato estadual, e cumprir os compromissos
da temporada. A dívida que mais incomoda o clube é com o
extinto Banco do Estado de Rondônia (Beron), que segundo Maritaca,
se tornou uma bola de neve.
A proposta principal dos desportistas de Ji-Paraná será
de levar o futebol profissional como uma empresa lucrativa. Existe uma
pauta de encaminhamentos que inclui a formação de uma associação
com cotas de contribuição mensal, e vantagens para os associados.
Pelas estimativas levantadas, os recursos arrecadados seriam suficientes
para bancar a equipe de futebol e o excedente seria investido no patrimônio
social da associação. Dessa forma, a diretoria seria escolhida
entre os associados.
O presidente do Ji-Paraná disse que a instituição
do clube empresa é a melhor forma de conduzir o futebol profissional.
"É assim que as grandes equipes sobrevivem", afirmou. O presidente
considera ainda que, a prática do paternalismo e a conduta da equipe
como filantrópica não atende mais a realidade do futebol
profissional.
Fonte/DiáriodoAmazonas
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