Greve no Baraúnas continua

A greve no Baraúnas não teve adesão total do elenco. Pelo menos, neste segundo dia da paralisação, uma pequena parte do grupo até compareceu ao campo da Ufersa, para onde estava marcado treinamento. No entanto, não houve quórum sequer para um rachão. Além da comissão técnica, no total, seis jogadores estiveram treinando. Enquanto Paulo Renato, preparador de goleiros, treinava Wendel e Danilo Aranha, os alas Renatinho e Johnson e o zagueiro Pedroza faziam uma corrida leve em torno do gramado. Em campo mesmo, trabalhando com bola, apenas o atacante Felipe Espada, que realizava treino de finalização, aplicado pelo técnico Isaías Rodrigues. Em conversa com o repórter Fabiano Júnior, da 95 FM, Felipe argumentou que não tinha nem como fazer qualquer tipo de pleito, pois foi um dos últimos a chegar, somando apenas duas semanas de trabalho. Para agravar a situação, alguns jogadores permanecem em tratamento em uma clínica da cidade, como é o caso do goleiro Érico, que se recupera de uma pancada na região lombar, o meia Da Silva e o lateral Álvaro. Este último fez um exame de imagem pela manhã e foi constatada uma contratura muscular na parte posterior da coxa esquerda. Outro que permanece fora de combate é o volante Batata, recuperando-se de uma virose. Pela manhã, a diretoria esteve reunida com os jogadores para explicar a situação do clube, mas os argumentos parecem não ter convencido o grupo que permaneceu de braços cruzados. De acordo com o diretor Sandro Silva, o clube recebeu na sexta-feira passada (21), um cheque no valor de R$ 40 mil referente à segunda parcela, num total de cinco, do patrocínio da Prefeitura. Nesta sexta-feira (28), quando encerra o prazo de compensação do documento, este valor será repassado ao jogadores. Sandro admitiu, porém, que este montante não será suficiente para cobrir totalmente o débito junto ao elenco e que a diretoria segue em busca de alternativas para o fechamento da folha salarial. Fonte/Fábio Oliveira