segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aeroprtos terão cartazes contra exploração sexual

A Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH) irá pregar nos principais portos, aeroportos e terminais rodoviários das 12 cidades-sede da Copa do Mundo do Brasil cartazes em inglês e espanhol convidando os turistas estrangeiros a denunciar casos de abuso ou exploração sexual infantil de que tenham conhecimento durante sua estada no país. Além dos cartazes, serão distribuídos adesivos e folders aos turistas nos principais pontos de aglomeração de pessoas durante o Mundial de futebol, como entorno dos estádios, locais onde serão realizados eventos relacionados à Copa e centros hoteleiros. A ação faz parte da campanha "Entre em Campo pelo Direito das Crianças", executada pela SDH em parceria com conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente e entidades da sociedade civil. Quem banca o projeto é a Fundação Itaú Social. De acordo com a secretária Nacional de Direitos Humanos, Angelica Goulart, além da divulgação e distribuição dos cartazes e adesivos, a ação inclui a criação, em cada cidade-sede da Copa, de espaços temporários de abrigo para crianças em situação de vulnerabilidade ou que tenham sofrido qualquer tipo de violência. "Esses espaços serão controlados pelos conselhos municipais do direito das crianças. Eles possuirão estrutura para que as crianças permaneçam ali em segurança até que se dê a elas o destino adequado, seja a reintegração ao convívio familiar ou, em último caso, o acolhimento em abrigos públicos", explica a secretária. Além disso, nos dias em que uma cidade-sede receber partidas da Copa, haverá equipes itinerantes do conselho municipal transitando pelas ruas e praças de eventos. A ideia é coibir qualquer tipo de abuso através da presença ostensiva de uma equipe que estará no local apenas para observar e receber denúncias de abuso infantil. As ações da campanha visam proteger crianças e adolescentes não apenas do abuso e da exploração sexual, mas também do trabalho infantil, do uso indevido de álcool ou outras drogas e até do sequestro ou desaparecimento. Fonte/Vinícius Segalla Do UOL, em São Paulo

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