Ranking divulgado pelo Instituto Ethos mostra que o Amazonas é o penúltimo lugar em transparência das obras do mundial, com nota de 16,2 pontos, numa escala de 0 a 100
O
Estado do Amazonas é o segundo pior colocado no ranking que avalia a
transparência em relação às obras da Copa do Mundo de 2014. Manaus,
apesar de ter melhorado os índices no último ano, ainda figura entre as
quatro cidades com o pior resultado. O levantamento é do Instituto Ethos
e foi divulgado ontem (24) durante o “Seminário Transparência na Copa
2014 em Manaus: Como está esse jogo?” no auditório do Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM), no Centro de Manaus.
Em
uma escala que varia de zero a 100, o Amazonas obteve 16,2 pontos,
nível considerado muito baixo. Ficou em penúltima colocação, atrás
apenas do Rio Grande do Norte, entre 11 Estados avaliados. A cidade de
Manaus apresentou melhora no desempenho em relação à ultima avaliação.
Fechou em 25,18 contra 13,23 do levantamento anterior, mesmo assim a
cidade ainda figura na 9ª posição entre as 12 cidades-sede avaliadas.
O
levantamento de “Indicadores da Transparência” faz parte das ações do
projeto “Jogos limpos dentro e fora dos estádios” uma iniciativa do
instituto, em parceria com outras entidades da sociedade civil e
empresas.
“O
projeto parte do princípio que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos
trazem uma oportunidade de levar para a sociedade alguns temas que são
pouco palpáveis em outros momentos. Dessa forma, pretendemos levar
transparência, integridade e combate à corrupção, aproveitando os
investimentos dos jogos para promover o controle social, engajando setor
público, empresas, sociedade civil, trabalhadores e academia”, explicou
Lisandra Arantes, coordenadora de políticas públicas e empresariais do
Instituto Ethos.
Para
medir a transparência, o índice leva em consideração o nível de
dificuldade do acesso a informações nos sites de transparência de órgãos
da administração estadual e municipal, ou a inexistência mecanismos de
informação e participação. “São algumas coisas que nós procuramos nos
portais de transparência para avaliar se o gestor está ou não cumprindo a
Lei de Acesso à Informação”, ressaltou a coordenadora do Instituto
Ethos.Fonte/ACrítica
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