sexta-feira, 25 de abril de 2014

Copa em Manaus é a 2ª pior em nível de transparência


Ranking divulgado pelo Instituto Ethos mostra que o Amazonas é o penúltimo lugar em transparência das obras do mundial, com nota de 16,2 pontos, numa escala de 0 a 100

Arena da Amazônia é inaugurada neste domingo, dia 9 de março de 2014
Símbolo da Copa em Manaus, Arena da Amazônia custou quase R$ 600 milhões (J. Renato Queiroz)
O Estado do Amazonas é o segundo pior colocado no ranking que avalia a transparência em relação às obras da Copa do Mundo de 2014. Manaus, apesar de ter melhorado os índices no último ano, ainda figura entre as quatro cidades com o pior resultado. O levantamento é do Instituto Ethos e foi divulgado ontem (24) durante o “Seminário Transparência na Copa 2014 em Manaus: Como está esse jogo?” no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM), no Centro de Manaus.
Em uma escala que varia de zero a 100, o Amazonas obteve 16,2 pontos, nível considerado muito baixo. Ficou em penúltima colocação, atrás apenas do Rio Grande do Norte, entre 11 Estados avaliados. A cidade de Manaus apresentou melhora no desempenho em relação à ultima avaliação. Fechou em 25,18 contra 13,23 do levantamento anterior, mesmo assim a cidade ainda figura na 9ª posição entre as 12 cidades-sede avaliadas.
O levantamento de “Indicadores da Transparência” faz parte das ações do projeto “Jogos limpos dentro e fora dos estádios” uma iniciativa do instituto, em parceria com outras entidades da sociedade civil e empresas.
“O projeto parte do princípio que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos trazem uma oportunidade de levar para a sociedade alguns temas que são pouco palpáveis em outros momentos. Dessa forma, pretendemos levar transparência, integridade e combate à corrupção, aproveitando os investimentos dos jogos para promover o controle social, engajando setor público, empresas, sociedade civil, trabalhadores e academia”, explicou Lisandra Arantes, coordenadora de políticas públicas e empresariais do Instituto Ethos.
Para medir a transparência, o índice leva em consideração o nível de dificuldade do acesso a informações nos sites de transparência de órgãos da administração estadual e municipal, ou a inexistência mecanismos de informação e participação. “São algumas coisas que nós procuramos nos portais de transparência para avaliar se o gestor está ou não cumprindo a Lei de Acesso à Informação”, ressaltou a coordenadora do Instituto Ethos.

Fonte/ACrítica

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