Em média, o torcedor brasileiro desembolsa R$ 51,74 para comprar o seu ingresso. Incluindo os gastos com transporte e alimentação, o valor estimado sobre para R$ 91,41. Alta de 6,1% neste ano e de 386,7% desde dezembro de 2002. De dez anos para cá, 361% de aumento. E tudo isso levando em conta que a qualidade do espetáculo, a locomoção e acesso aos estádios estão muito longe do ideal. Muito menos de valer o que é cobrado.
“Chama a atenção o fato de os ingressos terem subido 361% em 10 anos, contra uma inflação de 85%. Ou seja, um processo de aumento real dos preços incompatível com a evolução da renda da população, tendo como resultado estádios cada vez mais vazios”, disse o diretor da Pluri Consultoria, Fernando Ferreira, para o jornal O Globo.
Um dos muitos dados que comprovam o estudo foi a taxa de ocupação do Mineirão na partida entre Cruzeiro e Vitória, no retorno do Campeonato Brasileiro após a pausa para a Copa do Mundo. Foram 25.810 torcedores da Raposa presentes ao estádio, acompanhando o atual campeão nacional e líder da edição 2014 do torneio. Para aquela partida, os torcedores mineiros tiveram que desembolsar entre R$ 50 e R$ 170 pelos bilhetes. Para efeito de comparação, a entrada para jogos da primeira fase da Copa do Mundo foi apenas 10 reais mais caros
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