Segundo o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, o governo não pretende nomear cartolas, mas quer ter um papel mais ativo na CBF e em outras federações esportivas: “O Estado não pode ser excluído da competência de zelar pelo interesse público dentro do esporte. A Lei Pelé tirou do Estado qualquer tipo de poder de atribuição e poder de intervenção. Se depender de mim, não teríamos tirado o Estado completamente dessa atribuição. Se depender de mim, parte dessa atribuição deve voltar”.
O regulamento da Fifa proíbe a ingerência dos governos nos rumos das federações nacionais filiadas à entidade. A federação nigeriana, por exemplo, foi suspensa na quarta-feira porque o Estado decretou o afastamento de toda a cúpula da entidade depois da queda nas oitavas de final da Copa do Mundo.
Aldo Rebelo quer nada mais, nada menos do que uma intervenção estatal na CBF, que é uma entidade privada e no esporte brasileiro de um modo geral, e como todo aproveitar que se preza, pegou um caronaço no fracasso da seleção brasileira de futebol, que aconteceu no campo de jogo, por precariedade técnica e tática para propor um absurdo desta natureza: ”Precisamos examinar o motivo e a causa do acidente. É uma marca profunda. A melhor reação é ver as causas mais duradouras daquele desastre. Precisamos extrair lições para que o Brasil reponha a seleção no status que ela deve ter. As mudanças são necessárias”.
Fonte/MarcosLopes
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