Presidente do Potiguar defende munipalização

  

O presidente do Potiguar de Mossoró, Jorge do Rosário, declarou que o Alvirrubro defende a municipalização do Estádio Leonardo Nogueira (Nogueirão). Para Jorge do Rosário, a municipalização da principal praça esportiva do interior do estado é uma alternativa para que a cidade tenha uma Arena Multiuso, dentro dos padrões.

“A Liga Desportiva Mossoroense (LDM) não tem condições econômica e/ou financeira para manter um estádio dentro dos padrões que se exige hoje. A nossa liga deve continuar cuidando da elaboração de torneios, como faz a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF). Portanto, para a LDM continuar na sua principal missão, não é preciso necessariamente que esta possua um estádio de futebol. Ademais, lembramos que a sociedade mossoroense é de fato o verdadeiro proprietário do Nogueirão, haja vista que o terreno fora doado pela prefeitura e a construção que temos hoje foi através de doações da sociedade de Mossoró.

O presidente do Alvirrubro ressaltou que que a prefeitura tem condições técnicas e fiscais para assumir o estádio, onde a mesma poderia aproveitar o espaço que o terreno onde o Nogueirão está localizado oferece para também construir edifícios para suas secretarias.

“Lembramos ainda para aqueles que acham que com a municipalização a prefeitura estaria recebendo um problema, que, nesse caso, ela (prefeitura) receberia um patrimônio que vale em torno de 40 milhões de reais. E isso não é um problema em nenhum lugar do mundo. A prefeitura tem condições técnicas e fiscais para fazer um grande projeto naquela área, conseguir verba federal e poderia usar a verba para construir, além de um belo estádio multiuso (arena), edifícios para funcionar algumas secretarias que funcionam em prédios alugados, havendo, portanto, economia para o município”.

Jorge do Rosário ressaltou ainda a importância que o futebol tem para a cidade, principalmente para o alcance social e cultural e parabenizou desde já o prefeito Francisco José Junior pela disposição que o mesmo vem tendo sobre o caso.

“Respeitamos as opiniões contrárias, mas entendemos futebol, tanto amador como profissional, que se completam, como patrimônio cultural de uma cidade/país, com um alcance social da maior importância, devendo ser, portanto, também responsabilidade do poder público. Como é imprescindível termos teatros públicos para as companhias (profissionais) atuarem, é também inaceitável que nossa cidade não tenha um equipamento público para prática de futebol e outras atividades culturais”.

Fonte/NoMinuto