Parte do repasse foi feito aos atletas ainda à noite, e a complementação nesta manhã. Com isso, os jogadores, que cruzaram os braços na tarde anterior, retornaram aos treinos.
De acordo com alguns atletas, ainda há um mês de salário atrasado. “Pelo menos diminuíram a conta. Ficar trabalhando sem receber nada é que não dá”, comentou um deles, preferindo o anonimato.
A folha do Baraúnas na Série D gira em torno de R$ 47 mil. A única receita concreta do clube é o repasse de R$ 25 mil mensais da Prefeitura, de um total de R$ 100 mil de patrocínio.
Para completar o pagamento da folha quitada nesta manhã, os diretores recorreram a um dos torcedores do clube. O dinheiro foi obtido em forma de empréstimo e será ressarcido tão logo o Baraúnas receba o próximo repasse do Município. Com isso, sem bater as contas, o Leao do Oeste tende a enfrentar novamente a insatisfação do grupo de jogadores, caso eles continuem sempre com um ou dois meses de salários atrasados.
A greve desta quinta-feira foi a terceira (ou quarta) em um ano no clube, todas pelo mesmo motivo, a falta de pagamento. Ano passado, enfrentando três meses sem receber salários, os jogadores paralisaram suas atividades antes do jogo contra o Santa Cruz, pela Série C. Retornaram, à pedido dos diretores, para enfrentar o clube pernambucano em Recife, sob a promessa de pagamento. Jogaram, mas em seguida retomaram a greve pelo não cumprimento da promessa feita pela diretoria. No início deste ano, durante o Estadual, nova greve. E agora, um novo movimento paredista que interrompeu os treinos por um dia.
Fonte/Fábio Oliveira
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