domingo, 14 de setembro de 2014

Reclamações contra árbitros têm efeito quase nulo na CBF




A rotina repete-se: um time grande deixa de ganhar um jogo e o dirigente, técnico ou jogador culpa a arbitragem. Essas críticas cresceram nas últimas semanas, mas têm pouco efeito prático. O blog apurou que é pequeno o número de reclamações formais dos clubes à CBF. E, entre os questionamentos que chegam à entidade, poucos se transformam em suspensão de árbitro.
Entre os que disputam o título, Fluminense, Cruzeiro e Corinthians já reclamaram acintosamente da arbitragem. O técnico Mano Menezes insinuou que havia algo de estranho em medidas de árbitros contra o time paulista, enquanto o presidente Mário Gobbi apontou série de erros.

O Cruzeiro já indicou em mais de uma ocasião supostas falhas de arbitragem contra sua equipe. Já a diretoria do Fluminense entende que é prejudicada pelo apito por conta da decisão da Justiça Desportiva de mantê-lo na Série A do Brasileiro. Todos prometem atitudes firmes na CBF.

Criada em 2012, a ouvidoria de arbitragem da CBF, no entanto, recebeu cerca de 20 reclamações formais nesta temporada, um número considerado pequeno diante do número de partidas. A crítica tem que vir acompanhada de um DVD com o lance questionado pelo clube, por norma estabelecida no início do ano.

Ao recebê-las, o ouvidor Paulo Jorge Alves deve decidir entre recomendar uma ação para o árbitro ou assistente, ou nada fazer. Segundo apuração do blog, menos de cinco casos resultaram em afastamento do árbitro que tiveram que passar por cursos de aprendizagem para aprimorar seus defeitos.

Mas, se o efeito prático é pequeno, sobram bate-bocas. As insinuações de Mano Menezes contra os árbitros quase geraram um processo judicial.
“O departamento jurídico chegou a analisar, mas ficou constatado que não havia possibilidade de processo. Então, divulgamos uma carta de repúdio'', afirmou o presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol), Marco Antônio Martins.
Marco Martins: "O nível é muito baixo dos jogadores e dos técnicos, e querem justificar com arbitragem".
Se não houve processo, sobram críticas do representante da entidade dos árbitros para os técnicos.
“O nível é muito baixo dos jogadores e dos técnicos, e querem justificar com arbitragem'', completou Martins. É um contra-ataque para quem costuma apanhar em cada entrevista coletiva de treinadores, ou, no campo, no casos dos jogadores
Fonte;/ApitoNacional

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