segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Héber Roberto Lopes pode perder escudo da FIFA



Reprovação física, eliminação no processo de seleção para a Copa do Mundo no Brasil e idade avançada podem ser alguns dos fatores que justificam possível eliminação








Indiscutivelmente ele é um dos melhores árbitros da história recente do futebol nacional. Aos 42 anos de idade, Héber Roberto Lopes está bem próximo de conseguir a proeza de apitar 300 jogos na Série A do Campeonato Brasileiro. Dono de uma carreira vitoriosa na arbitragem, o árbitro paranaense que hoje apita por Santa Catarina, infelizmente bateu na trave duas vezes no processo de seleção para a Copa e por conta deste motivo, ao que tudo indica, em 2015, nem mesmo todo prestígio acumulado em anos de carreira será suficiente para mantê-lo na FIFA.

Com a modernidade do futebol e a forte pressão internacional para que os árbitros sejam revelados cada vez mais novos, é normal presenciar erros crassos de arbitragem em jogos comandados pela “juventude”. Ao contrário do que acontece quando a “velha-guarda” atua, os novos árbitros tem errado muito e por isso estender a idade limite dos árbitros seria uma coerente saída para que árbitros experientes como Héber Lopes não deixem os gramados antes do esperado.

A lista com a composição dos árbitros para o quadro internacional é de responsabilidade da Comissão de Arbitragem da CBF. O Brasil possui vinte vagas. Dez para árbitros centrais e outras dez para árbitros assistentes. Com as aposentadorias dos paulistas: Wilson Seneme (teste físico) e Paulo César Oliveira (virou comentarista de arbitragem), duas vagas se abriram em São Paulo. Porém como possui um quadro internacional muito limitado, Sérgio Corrêa, chefe da CA/CBF deverá repetir o que fez em 2008, quando radicalizou ao tirar de uma só vez três árbitros da FIFA.

Não é possível afirmar com certeza quem vai entrar e muito menos quem vai sair da FIFA em 2015. Porém na atual conjuntura, caso essa especulação de fato se concretize, Héber Roberto Lopes será reacomodado no quadro Especial e com isso terá que se acostumar a apitar nos últimos três anos de sua carreira, sem o escudo que lhe trouxe mais alegrias do que frustrações em exatas duas décadas de arbitragem. Basta saber se ele terá ânimo para continuar, ou se pendurará o apito precocemente. 


Fonte/VozdoApito

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