Dinamite afirmou
que seu time foi ‘roubado’ pelo árbitro Wagner dos Santos Rosa em
partida contra o Flamengo disputada em 2012 no Engenhão
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Acusado pelo presidente do Vasco, Roberto
Dinamite, de ter favorecido o Flamengo em clássico disputado em
abril de 2012 no Engenhão, partida válida pela Taça Rio, o árbitro
Wagner dos Santos Rosa (foto) entrou com uma ação contra o dirigente
vascaíno.
Entenda
Em abril de 2012, jogaram Vasco e Flamengo no
estádio do Engenhão em partida valida pela sétima rodada da Taça
Rio. Os rubro-negros venceram por 2x1, a partida foi tumultuada após
o apito final, o árbitro foi cercado por jogadores do Vasco e ouviu
que teria prejudicado o time em favor do Flamengo seguido de muitos
empurrões e tentativas de agressões. No tumulto, o árbitro não
mostrou cartão vermelho pra ninguém, mas relatou a expulsão de cinco
jogadores da equipe cruz-maltina: Rodolfo, Eduardo Costa, Diego
Souza, Fágner e Felipe Bastos.
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A bronca vascaína foi pela não marcação de um
pênalti sobre Thiago Feltri quando a partida estava empatada em 1 a
1. O lateral-esquerdo alegou ter sido tocado pelo zagueiro Welinton.
O lance, porém, foi duvidoso. Feltri projetou o corpo e se jogou. O
árbitro estava perto do lance e mandou a jogada seguir.
Irritado, Dinamite acusou Rosa de ter
intencionalmente colaborado para a vitória dos Rubro-Negros.
"Não podemos ser ‘roubados’ como fomos
na partida de hoje", afirmou o dirigente à imprensa na época.
Os xingamentos e acusações do dirigente viraram
processo de numero 0249095-90.2012.8.19.0001, movido pelo árbitro
contra Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Roberto
Dinamite.
Segundo a inicial do processo redigida por Giulliano Bozanno, advogado de Wagner Rosa, Dinamite denegriu a honra em várias matérias jornalísticas, quando afirmou que o árbitro 'estava mal intencionado´ e ´roubou o Vasco´, imputando-lhe uma atitude caluniosa, criminosa e ofensiva. O árbitro pediu a retratação por órgão de imprensa nacional, além de indenização a título de danos morais.
Para a defesa de Dinamite, o exercício da
profissão de árbitro de futebol, enseja maior exposição à mídia, uma
vez que o futebol desperta sentimentos que ´a razão desconhece´, que
Wagner Rosa estava ciente quando escolheu a profissão, e que tais
estímulos negativos não ensejam danos morais, os quais sequer foram
comprovados.
Em uma primeira audiência, não houve conciliação.
Em decisão ocorrida no ultimo dia 27 de setembro
de 2014, o juiz da 38ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Ricardo Cyfer,
considerou a ação parcialmente procedente e condenou Roberto
Dinamite a pagar ao árbitro o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais)
por danos morais, acrescidos de juros, além das despesas processuais
e honorários advocatícios arbitrados em 10% sobre a condenação.
Fonte/ApitoNacional
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Árbitro acusado de roubo, ganha processo contra presidente do Vasco
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