quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Clube pede e Justiça suspende atividades de torcida organizada



O Remo protocolou, no último dia 17 de setembro, um pedido oficial para que o Ministério Público Estadual do Pará proibisse a existência da Torcida Remista, que protagonizou cenas de violência no jogo contra o River-PI, pela Série D do Brasileiro, em Bragança-PA. Na manhã de ontem, o juiz da 7ª Vara Cível da Capital, Roberto Oliveira Monteiro, atendeu a Ação Civil do MP e determinou a imediata suspensão das atividades da organizada do clube azulino.
Com a suspensão, está proibido o acesso dos membros da Remista aos estádios com bandeiras, trajes e instrumentos musicais que os caracterize como membros da torcida. Na sua decisão, o juiz Roberto Monteiro também definiu a busca e apreensão na sede da organizada de bandeiras, camisas, faixas e outros objetos característicos.
O pedido de extinção da Torcida Remista foi motivado após uma briga generalizada entre organizadas de Remo e River, durante o jogo entre os dois clubes, no Estádio Diogão. A Polícia Militar usou spray de pimenta para tentar conter a confusão. O forte cheiro do produto ocasionou a paralisação da partida pelo árbitro potiguar Suelson Diorgenes de França Medeiros.
Após o tumulto, foi feito um Boletim de Ocorrência (BO) e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), onde 17 pessoas foram indiciadas, sendo 10 da Remista, cinco da Esporão do Galo – organizada do River -, e duas da Facção Bicolor, do Paysandu.
O incidente levou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a punir o Remo com a perda de um mando de campo e multa de R$ 5 mil, porém, a procuradoria do órgão recorreu da decisão, pedindo uma pena mais severa ao clube paraense.
Clique aqui a leia a integra da decisão do Juiz Roberto Monteiro.
Fonte/G1/PA

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