O goleiro, que foi importante nas quartas de final, após defender
dois pênaltis, se envolveu em uma confusão generalizada neste sábado
O placar de 2 a 2 entre Londrina e
Brasil de Pelotas no estádio do Café, pela semifinal da Série D, acabou ficando em segundo plano depois que
Eduardo Martini saiu do gramado preso pela
Polícia Militar. O empate colocou o Xavante na grande final, contra Confiança ou Tombense.
Toda
a confusão começou quando o técnico Rogério Zimmermann foi expulso por
reclamação, mas não deixou o gramado. Ele ficou parado na porta do
vestiário e o árbitro teve que intervir na partida. Durante a
paralisação, uma briga generalizada tomou conta do confronto.O
goleiro Eduardo Martini acertou um soco no rosto de Chimbica, um dos
membros da comissão técnica do Londrina Esporte Clube. Quando caiu no
chão, desacordado, o jogador ainda chutou a cabeça do profissional. Dai
em diante a confusão só aumentou de proporção. Um profissional do Brasil
de Pelotas entrou no campo com um espeto de churrasco e foi detido pela
Polícia.

Eduardo Martini deixou o gramado preso pela Polícia Militar (Foto: Diário Popular)
Chimbica
foi encaminhado para a ambulância do estádio. Durante a confusão e com a
partida já paralisada, o Londrina pedia a prisão de Martini ainda no
gramado. Depois de muita discussão, o goleiro deixou o campo acompanhado
pela PM e seguiu para o camburão.
Durante a briga, Martini e Alan
Vieira receberam o cartão vermelho do árbitro Eduardo Tomaz de Aquino
Valadao. O Londrina seguiu na partida com nove jogadores - Madison já
tinham sido expulso com a bola rolando - e o Brasil sem o seu goleiro
titular.
O jogo foi reiniciado com mais de trinta minutos de
atraso. O Brasil de Pelotas ainda teve um pênalti a seu favor, mas Nena
desperdiçou. Já com sessenta e seis minutos do segundo tempo, o árbitro
apitou o fim do jogo e o Xavante está na grande final da Série D.
Fonte/FutebolInterior
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