sexta-feira, 6 de março de 2015

Enchente histórica no Acre afeta clubes de futebol locais

Jogadores desabrigados, perda de patrimônio e campos alagados: a realidade dos clubes do Acre afetados pela cheia MANAUS – A situação de calamidade enfrentada pelo Acre possui impacto difícil de ser mensurado. A pior cheia da história do Estado resulta em casas destruídas pela água, serviço de energia elétrica comprometido, escolas sem aulas e outros casos alarmantes. Naturalmente, o futebol também sofre as consequências da enchente. O Campeonato Acreano de Futebol foi suspenso por tempo indeterminado. Clubes locais sofrem com a impossibilidade de locomoção, perda de patrimônios e campos e casas de atletas alagados. Em Brasileia, nível do rio Acre ultrapassou enchente histórica de 2012. Foto: Gleilson Miranda/Secom-AC A Federação de Futebol do Acre (FFAC) suspendeu todas as partidas do torneio estadual por conta da enchente. No último domingo (1), apesar do alerta, a competição iniciou com duas partidas. O Atlético Acreano venceu o Náuas por 3 a 0 e o Galvez derrotou o Vasco por 4 a 2. Os dois jogos aconteceram no estádio Florestão, em Rio Branco. O rio Acre registrou cota de 18,34 metros na manhã desta quarta-feira (4) – foi a primeira vez na história em que o nível do rio ultrapassou os 18 metros. A cheia histórica já atinge 53 bairros, com mais de 87 mil pessoas e 24 mil edificações atingidas. Perda total O clube Alto Acre, sediado em Brasileia (a 232 quilômetros de Rio Branco), foi um dos mais afetados pela enchente. O município fronteiriço com a Bolívia decretou calamidade pública no dia 23 de fevereiro. Estima-se que 80% do local tenha sido inundado. A sede do clube interiorano foi devastada pela água. “Abalou tanto o lado material, quanto o emocional. Perdemos materiais esportivos, documentos de jogadores. O vice-presidente teve a residência alagada e jogadores também foram afetados”, relatou o presidente do Alto Acre, João Carlos Passos. “Alguns jogadores não vão mais voltar pra casa, não há mais condições de ter moradia”, completou.
Fonte/PortalAmazonas

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