
O Tricolor do Pici ganhou em velocidade e toque de bola. E o Alvinegro abandonou o esquema tático e pareceu perdido em campo. Enquanto um ou outro jogador do Vovô tentava decidir sozinho, o Leão partia em bloco. E assim, na pressão, os comandados de Marcelo Chamusca chegaram ao segundo gol, na cabeçada de Everton, que ganhou no salto de Charles. O terceiro momento do jogo surgiu na hora em que Ricardinho e Magno Alves chamaram a responsabilidade para si.
Depois de boa troca de passes, Magnata avançou, viu o espaço aberto pela zaga tricolor e mandou no canto de Deola. Mesmo com o chute de longe, o goleiro não conseguir chegar nela. Dali para frente, a partida já era outra de novo. Ceará, Fortaleza, Clássico-Rei, Arena Castelão, Cearense, Final (Foto: Kid Júnior/Agência Diário) Com o tropeço, o Ceará terá que vencer no jogo de volta para levar a taça (Foto: Kid Júnior/Agência Diário) Emoção só nos últimos 15 minutos O gol do Ceará na reta final do primeiro tempo deu a falsa impressão de que a etapa complementar iria ter ritmo igual ou melhor do que os 45 minutos iniciais.
Contudo, os times se arriscavam pouco no ataque e pareciam estar satisfeitos com o placar. A partir dos 30 minutos, o Ceará se aplicou mais na marcação e começou a criar jogadas perigosas. Em uma delas, Corrêa tentou afastar bola em escanteio e quase fez contra. O Fortaleza ainda teve uma falta perigosa desperdiçada. E para dar mais emoção, aos 45 minutos, o árbitro expulsou Sandro Manoel por agressão em Maranhão, sem bola. Com isso, o Tricolor mudou a cara do jogo e pressionou o adversário. Mas não houve tempo para mais nada. Na saída de campo, enquanto os jogadores do Ceará reclamavam da expulsão, os do Fortaleza eram ovacionados pela torcida.
Fonte/
Nenhum comentário:
Postar um comentário