Algumas das principais jogadoras da Seleção Brasileira de futebol feminino ficaram sem receber salários em 2013, a três anos das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Continuaram a treinar e levaram o time do Centro Olímpico, de São Paulo, até as semifinais da Copa do Brasil – enquanto paralelamente se encarregavam de buscar (por conta própria) novas parcerias para a equipe, que perdeu o suporte financeiro de seus quatro patrocinadores com a mudança de gestão municipal e ainda convive com a ameaça de deixar de existir.
“Isso tem nos afetado muito. Sobrevivemos do futebol. Muitas vezes, nossas famílias dependem da gente. Nossas contas estão atrasadas. Alguns projetos, como estudar, foram adiados. Tudo está sendo prejudicado pela falta de patrocínio e, consequentemente, de salários”, desabafou a jovem volante Esterzinha, bicampeã sul-americana sub-20 pela Seleção Brasileira (2008 e 2010), em entrevista para a Gazeta Esportiva.net. “O fim do Centro Olímpico está perto. Se não conseguirmos mais patrocinadores, perderemos jogadoras e a equipe poderá acabar. Estamos temerosas.”
Fonte/FtebolFemininoProfissional
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