terça-feira, 30 de junho de 2015

CBF quer mais jogos pela manhã

  A Medida Provisória 671, a chamada MP do futebol, deve ser votada nesta quarta-feira, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília. A proposta de refinanciamento das dívidas dos clubes encontra resistência entre as agremiações e até mesmo na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O secretário-geral da entidade, Walter Feldman, revelou alguns pontos que geram insatisfação. “Deve haver uma mudança grande, há vários destaques. Existe uma tendência de você fazer um parcelamento que atenda aos clubes. As contrapartidas de fair play financeiro e trabalhista dentro dos limites dos clubes podem atender. E eu diria que há um questionamento forte de não-intervenção do Estado. Nada que interfira naquilo que é decisão autônoma das entidades desportivas, CBF, federação e clubes”, afirmou após reunião da diretoria na sede da CBF. Outro assunto discutido foram os jogos do Campeonato Brasileiro às 11h aos domingos. De acordo com Feldman, o presidente Marco Polo Del Nero quer o máximo de partidas possível nesse horário. “A avaliação é que o resultado das 11h nos aproxima muito do público europeu. É algo que nós devemos avaliar não apenas pela quantidade de público, mas pelas características. Muito mais família, uma relação entre torcedores adversários muito mais tranquila e uma presença mais alegre no estádio, sem comprometer o domingo das famílias. O presidente determinou na reunião hoje que expandisse ao máximo o horário das 11h, mas já tendo claro que o verão pode ter que expandir limitadamente”, disse o cartola, que revelou que outros times, como Corinthians e Flamengo, já pediram para atuar ás 11h. Se o horário das 11h agrada Del Nero, o mesmo não pode ser dito sobre os duelos às 22h de quarta-feira. Segundo Feldman, o presidente da CBF gostaria de partidas mais cedo. “Essa é uma vontade do presidente Marco Polo. Ele pediu inclusive para a Globo avaliar como seria essa transição. A gente tem esperança de uma sinalização positiva já para 2016”, afirmou.
Fonte/MarcosLopes

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