Estádio passará por obras a partir de agosto e levará 10 anos para conclusão
Nilson Cortinhas
Da Redação
Era um sábado ensolarado e, enquanto os jogadores treinavam normalmente, alguns integrantes da diretoria do Paysandu observavam a movimentação atentamente. Outros apontavam para a estrutura do estádio Leônidas Castro, a Curuzu, como se indicassem algum tipo de necessidade. No segundo grupo, estava o engenheiro civil Tony Couceiro, cuja família está envolvida no clube há décadas. Toninho Couceiro, como é chamado nos bastidores, é integrante da comissão de obras da Curuzu e co-responsável por um projeto que ganhou prioridade nos últimos dias: a reforma e a readequação do estádio.
A ideia é reestruturá-lo, ampliar a capacidade, a partir da construção de arquibancadas de dois andares. De acordo com o presidente do clube, Alberto Maia, as obras vão começar no mês de agosto. No entanto, o projeto é amplo, como explicou Couceiro na entrevista a seguir. Há uma previsão que a reforma dure 10 anos. E já foi iniciada no ano passado.
n De fato, já existe dada para início do projeto de reforma e readequação do estádio da Curuzu, dada pelo próprio Alberto, presidente do Paysandu...
o Primeiro, o presidente (Alberto Maia) mandou. Manda quem pode, obedece quem tem juízo (risos). O primeiro passo é terminar o projeto. Estávamos esperando fazer isso para o ano que vem, agora é tocar os projetos complementares e, depois, aprovar nos órgãos competentes para quando começarmos está tudo certinho. A ideia não é ter problema nenhum com os órgãos da prefeitura.
n Estas maquetes eletrônicas que circulam pela internet tem fundamento?
o Tem apenas uma maquete que é mais ou menos o que vamos fazer. Na verdade, não é a definitiva. Vão ter alguns ajustes. De um modo geral, é aquilo mesmo. Estas duas arquibancadas (arquibancadas de dois andares) deve aumentar a capacidade da Curuzu em umas três mil unidades, pessoas. Estou falando das duas. Em um primeiro momento, faremos só uma, deve aumentar 1.500 pessoas. Na segunda etapa, 1.500 pessoas. Tem um espaço que pode vir a ser um camarote corporativo, agora, o espaço está como arquibancada. Fora isso, não tem previsão de camarote. Eles continuarão aonde estão. A área pode ser um camarote corporativo se tivermos o patrocinador que queira comprá-lo para esse fim.
n Qual seria o valor do investimento total na reforça da Curuzu?
o Nós temos reforma na Curuzu para 10 anos. Existe um plano diretor da Curuzu que estamos seguindo. Estamos trabalhando desde 2013 no estádio, começamos fazendo a área interna, para dar mais condição para o time. Foi feita a academia, depois a lavanderia, fizemos o campo, alambrado, o placar e estamos fazendo o hotel e o vestiário. A previsão era acabar o hotel e o vestiário neste segundo semestre e atacar na arquibancada. Vamos correr mais um pouco para acabar o hotel em agosto e começar a arquibancada.
n Existe algo além do projeto que vem a público? O presidente tem falado em dois lances de arquibancada... Mas, existe algo além disso?
o Por enquanto, temos isso. É claro que pensamos fazer outras coisas na Curuzu, vamos trabalhar os banheiros novos, para dar uma melhor condição, principalmente, o banheiro feminino aqui na Curuzu. A ideia é ambientar para que as mulheres venham, cada vez mais, para os estádios. Estamos preparando a Curuzu para mandar, cada vez mais, os jogos do Paysandu aqui. É mais barato, é mais cômodo.
Fonte/OLiberal
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