Suspensões voltam a preocupar jogadores do América-RN na Série C

 

Cascata destaca que equipe tem se policiado para evitar cartões, mas conta que não está sendo fácil, muito pela intolerância dos árbitros. Time tem três desfalques

                                                   

 

A vitória fora de casa sobre o Vila Nova foi bastante importante para as pretensões do América-RN na Série C, mas trouxe à tona mais um problema encarado pela equipe na competição: a indisciplina. Além dos três pontos, o Mecão voltou de Goiânia com três jogadores suspensos. O zagueiro Flávio Boaventura e o atacante Adriano Pardal foram expulsos, e o centroavante Max recebeu o terceiro cartão amarelo.

- A gente está se policiando (para não tomar cartão). Eu, por exemplo, que sou meia, fiz três, quatro faltas e tomei quatro cartões amarelos. Contra o ASA, eu cheguei a tomar um porque coloquei a mão na cintura e olhei para o bandeira. O árbitro de Sergipe (Rogério Lima da Rocha) acabou me dando o cartão amarelo. Está difícil. Não estou falando que está acontecendo isso em todos os jogos. A gente tem que procurar melhorar esse nosso comportamento, mas com certeza a arbitragem teve uma influência muito grande em relação a alguns cartões - comentou Cascata.

O camisa 110 do América-RN também falou sobre como tem sido o contato com os árbitros, que estão menos tolerantes com reclamações dos jogadores.

- O futebol está se tornando um pouco chato. Quando o jogador erra, é cobrado pelo treinador, pelo torcedor. O árbitro quando erra, você não pode chegar para ele, de forma educada, porque eles acreditam que podem tudo. Mas a gente tem que procurar superar isso e fazer o nosso jogo independente de que maneira o árbitro venha a se comportar - completou.

Sobre o golaço marcado contra o Vila Nova (reveja no vídeo ao lado), Cascata descreveu como "coisa de Deus" e "algo sobrenatural". Ele lembrou que gosta de fazer aquele tipo de jogada, mas que nem sempre acerta o pé como no sábado. O meia rubro também enalteceu a importância da vitória para trilhar o sonho do acesso à Série B.

- A lição que ficou é acreditar que nós podemos chegar ao G-4, que nós temos time para conquistar os  nossos objetivos e do clube. Precisamos acreditar e focar para que venhamos conquistar aquilo que tanto almejamos - concluiu.
Fonte/GloboEsporte