O atual contrato da competição se encerra ao fim de 2017.
A comissão é formada por membros de América-MG, Náutico, Paysandu e Atlético-GO. Marcus Salum, do Coelho, foi o responsável por construir o estudo que pede a mudança em todo cenário.
Os times recebem hoje R$ 3 milhões - com os impostos, ele fica em R$ 2,7 milhões - e reclamam ser impossível montarem seus elencos com esse valor e que a cifra estaria 'defasada'. Segundo eles, a Globo não discordou num primeiro momento dessa visão.
"Houve uma reunião na segunda-feira, no Rio, onde foram mostradas as teses que levantamos, os estudos e aí ficamos de marcar uma nova para a semana que vem. Ainda nesta mesmo seria impossível porque a maioria viajou. Sei apenas que com R$ 3 milhões é insustentável, não tem a menor condição", afirma o presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, em contato com a reportagem.
"Ninguém está em rota de colisão. Existe o interesse de outras emissoras, mas só vamos ouvir depois de esgotarmos (com a Globo). Até o ano que vem, temos que definir nosso futuro", completa.
Uma nova rodada de discussões com a Globo deve acontecer na próxima semana.
"O contrato existe até 2017, é lógico que, quando você está negociando, vai envolver prazos, se a emissora tem interesse em mexer com valores. É lógico que vamos atrás, mas temos processos e estamos no meio dele. Se não quiser comprar, tenho que ir atrás de quem quer", diz Marcus Salum, do América-MG.
"Se eu não tivesse tido nenhuma receptividade da outra, disposta a mexer, valores, estaria procurando outra emissora. Mas ficou muito claro para eles que os valores estão defasados e aí nós temos que ver como vai ficar. Tenho uma expectativa de até o fim do mês termos novidades. Vamos 'devagarinho'", finaliza.
Remanescentes do Clube dos 13, Bahia, Vitória e Botafogo são exceções na Série B e recebem cotas maiores.
Fonte: site espn
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