Para Leonardo Arruda, é preciso resgatar o Alvinegro e fazer com que o clube seja devolvido à sua torcida
Com a aproximação das eleições presidenciais, sem conquistar títulos há quatro anos e ocupando a zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, o ABC passa por um momento delicado na reta final do ano do centenário. O ex-presidente Leonardo Arruda publicou nesta semana um manifesto em que sai em defesa do clube e estabelece premissas para a nova gestão.
De acordo com o documento, a situação caótica em que o clube atravessa deve-se aos atuais gestores. Para Arruda, o momento carece de uma mudança de planejamento. Além disso, o manifesto convoca a torcida para se posicionar contra a diretoria que terá seu mandato encerrado em dezembro deste ano.
O ex-gestor alvinegro listou 12 medidas que devem ser cumpridas pela próxima gestão do clube. Entre elas, estão o voto direto dos sócios, melhor investimento nas categorias de base e o cumprimento das normas trabalhistas, visando o não aumento o elevado passivo existente.
Sucessão
Em meio às especulações, o ex-presidente Leonardo Arruda declarou seu apoio a uma provável candidatura de Judas Tadeu, que também já esteve no posto e aparece como o principal nome da oposição. “Defendo a eleição e apoio Judas Tadeu Gurgel. Entendo em Judas o nome ideal para a reconstrução do clube”, declarou. Arruda destaca a “experiência” de Tadeu para assumir o cargo que atualmente é ocupado por Rubens Guilherme Dantas.
Sobre uma pouco provável eleição do presidente por meio de consenso, Arruda teme que o nome não esteja incluso na disputa. “Quem tem medo de Judas? Não posso acreditar em um consenso cuja premissa é com qualquer um, menos com Judas Tadeu. Por que não com Judas Tadeu?”.
Estando presente na história do ABC desde 1978, participando da administração de vários presidentes, Leonardo Arruda espera que o consenso seja uma forma de conciliação no clube e alerta: “que não se pregue entendimento cuja condição primordial seja a exclusão do nome do ex-presidente Judas Tadeu Gurgel”.
Apoio histórico
Não é a primeira vez que Arruda toma uma decisão em favor de Judas Tadeu. Em 1998, ele renunciou à presidência abecedista para que o companheiro, que era seu vice, assumisse o posto. O curioso é que a renúncia aconteceu quando o time liderava o Campeonato Potiguar faltando poucos dias para o término da competição. A equipe se sagrou campeã vencendo os dois turnos da disputa.
As eleições do ABC acontecerão na primeira quinzena de dezembro – aproximadamente duas semanas após o fim da Série B do Campeonato Brasileiro. O novo presidente só será escolhido após outra eleição, feita pelos conselheiros, que definirá os novos membros para o Conselho Deliberativo do clube.
Confira as 12 premissas:
1- Eleições diretas, permitindo que o sócio vote diretamente para presidente;
2- Implementação do Conselho Consultivo e da Ouvidoria;
3- Diminuição das dívidas do clube;
4- Melhor utilização do Complexo Sócio-Esportivo Vicente Farache para o aumento das receitas;
5- Maior investimento nas categorias de base e escolinhas de futebol;
6- Política mais eficiente de contratações de jogadores;
7- Maior transparência na gestão do clube para resgatar a sua credibilidade;
8- Valorização dos sócios-torcedores com a concessão de mais benefícios; além do desenvolvimento;
9- Modernização da gestão do clube com base nos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Profut);
10- Gestão colaborativa com maior participação dos sócios nas decisõees do clube;
11- Gestão financeira responsável, não se realizando despesas acima das receitas;
12- Cumprimento de todas as normas trabalhistas, de modo a não aumentar o elevado passivo existente.
2- Implementação do Conselho Consultivo e da Ouvidoria;
3- Diminuição das dívidas do clube;
4- Melhor utilização do Complexo Sócio-Esportivo Vicente Farache para o aumento das receitas;
5- Maior investimento nas categorias de base e escolinhas de futebol;
6- Política mais eficiente de contratações de jogadores;
7- Maior transparência na gestão do clube para resgatar a sua credibilidade;
8- Valorização dos sócios-torcedores com a concessão de mais benefícios; além do desenvolvimento;
9- Modernização da gestão do clube com base nos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Profut);
10- Gestão colaborativa com maior participação dos sócios nas decisõees do clube;
11- Gestão financeira responsável, não se realizando despesas acima das receitas;
12- Cumprimento de todas as normas trabalhistas, de modo a não aumentar o elevado passivo existente.
Fonte/NoAr
Nenhum comentário:
Postar um comentário