Após voltar ao futebol pelo Botafogo em meados deste ano, Daniel Carvalho não teve o contrato renovado e, agora, deve abrir mão de disputar a Série A pelo Glorioso para encarar a Série B com o Esmeraldino. Respaldado por Rassi, presidente do Goiás, o meia não teve dúvidas ao revelar que o distanciamento entre diretoria e elenco foi o causador da debandada recente no Botafogo.
“A partir de um momento que a equipe tem o acesso e ninguém vem te parabenizar, que conquistamos o título contra o ABC e, depois de dar a volta olímpica o presidente nem entra no vestiário para agradecer, algo está errado. Não julgo e nem crítico os jogadores que quiseram sair. A diretoria tem sua parcela de culpa”, disparou, reforçando que ainda aguarda o pagamento referente ao mês de novembro e ao 13º salário.
“Eu paguei para jogar no Botafogo, porque meu custo de vida aqui no Rio era muito maior do que aquilo que eu recebia. Sempre tive noção da situação do clube. Nas reuniões, quem batia de frente para defender o grupo era eu, e acho que eles não gostaram disso e por isso me tiraram”, acrescentou o meia, que atribuiu às saídas de Navarro e Arão a mesma polêmica de relacionamento.
Em sua réplica, Carlos Eduardo Pereira contradisse a versão de Daniel Carvalho no que diz respeito às transações de mercado. Acusando o ex-jogador do Botafogo – a quem se referiu em todos os momentos como “ex-atleta” – de falta de ética, o presidente do Glorioso fez uma espécie de mea culpa e apresentou nova versão da discussão.
“É uma falta de ética muito grande ele se manifestar dessa maneira. Isso demonstra apenas uma mágoa do jogador de querer que as coisas continuassem como estavam, com ele apresentando resultado abaixo do esperado. Ele nunca teve comprometimento com nada do clube. Sempre foi unicamente preocupado com dinheiro, mais bicho, mais remuneração. É o tipo de jogador que não nos interessava”, declarou.
Fonte: Gazeta Esportiva
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