Após em ano de 2014 sem títulos a nível de clube e em que sentiu a decepção da derrota na final da Copa do Mundo no Brasil, Messi voltou a brilhar intensamente em 2015, colecionando troféus com o Barcelona.
Apesar de ter ficado com o vice-campeonato da Copa América, na qual a Argentina foi derrotada na final pelo Chile, Messi conquistou cinco títulos dos seis disputados com o Barça: Liga Espanhola, Copa do Rei, Liga dos Campeões, Supercopa europeia e Mundial de Clubes. Os catalães só vacilaram na Supercopa espanhola, perdida para o Athletic Bilbao.
Como de costume, o camisa 10 do Barça contribuiu em peso para o sucesso da equipe, anotando 43 gols em 38 jogos pelo Campeonato Espanhol, além de dar 18 assistências, e terminou como artilheiro da Champions (10 gols, empatado com CR7 e Neymar). Na final da maior competição de clubes, o argentino não balançou as redes, mas participou das jogadas dos três gols de sua equipe na vitória sobre a Juventus (3-1).
Com estas credenciais, é difícil imaginar que Messi não leve a Bola de Ouro, voltando a vencer o prêmio depois dos quatro consecutivos que recebeu entre 2009 e 2012.
Cristiano Ronaldo (vencedor em 2008, 2013 e 2014) aspira empatar com Messi e vencer o prêmio pela quarta vez na carreira. O português voltou a apresentar números incríveis, chegando até a superar o rival argentino em número de gols marcados no ano (57 contra 53), mas deve ser vítima da temporada ruim do Real Madrid, que ficou a ver navios em termos de títulos.
- Luis Enrique e Guardiola ausentes -
Neymar certamente seria o favorito à Bola de Ouro se contasse apenas o desempenho da segunda parte da temporada, na qual o brasileiro carregou o Barcelona nas costas durante a ausência do lesionado Messi, em outubro e novembro.
Mas Messi nunca perdeu a majestade e receberá muitos dos votos dos treinadores e capitães das seleções nacionais e de um grupo de jornalistas especializados que compõe o eleitorado da premiação.
O craque brasileiro, de apenas 23 anos, não deve ficar com o prêmio nesta temporada, mas parece ser questão de tempo até que seja reconhecido como melhor jogador do mundo, juntando-se à lista de compatriotas que já tiveram essas honra: Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká.
O grande ano do Barcelona deve fazer com que a cerimônia ganhe um toque bem catalão, já que Luis Enrique concorre ao título de melhor técnico, ao lado de Pep Guardiola e do argentino Jorge Sampaoli. Os dois treinadores espanhóis confirmaram previamente que não participarão da festa.
Em plena crise e sem credibilidade, a Fifa anunciou há alguns dias que não entregará o tradicional prêmio em que Blatter distinguia anualmente uma pessoa ou instituição por promover o crescimento do futebol no mundo.
Fonte/MSN

Nenhum comentário:
Postar um comentário