Fonte/EdmoSinedino
Goleiro – Pantera (América) – Se esse atleta não tivesse sido beneficiado por falhas seguidas de goleiros que o antecederam no clube, teria passado batido. Inadmissível que um treinador como Roberto Fernandes não tenha enxergado com uma semana de treinos, apenas, que ele era muito melhor que os outros. Seguro, tranquilo, bom de reflexos, de saída. Um goleiro que, se não fosse negro e alagoano, estaria num clube do Sul-Sudeste, tenho certeza.
Ala direito – Maguinho (América) – Apesar de não ser da posição, foi o melhor. Injustiçado por ter de jogar deslocado, mesmo assim se transformou numa das melhores jogadas do América.
Zagueiro direito – Flávio Boaventura (América). Um blog da cozinha do clube esbravejou contra sua contratação, chegou quase a pedir sua cabeça. O zagueiro ignorou e foi unanimidade.
Zagueiro Esquerdo - Suéliton (ABC). Essa escolha, confesso, vai mais pela falta de concorrentes. E o zagueiro do alvinegro, que muito mais jogou pela esquerda, ainda foi, para mim, o mais merecedor, mesmo tendo encerrado o ano jogando mal.
Ala esquerda – Marcílio (ABC). Não poderia ser outro. O garoto entrou no time, e mesmo trabalhando com incompetentes que nunca o souberam aproveitar de verdade, foi destaque na Série B, escolhido destaque em portal nacional, e no final, vendido, rendeu uma ótima grana ao alvinegro. Mesmo assim, podem ver, é ignorado pela mídia local. É potiguar.
Primeiro volante – Judson (América). Dispensa qualquer comentário. Foi o melhor da sua posição, na verdade, fazendo duas ou três.
Segundo volante – Arês (Alecrim). Um jogador moderno, discreto, presente, e jogando bem, em todas as partidas do Estadual.
Meia Direita - Cascata (América). Dado como acabado para o futebol, voltou com tudo e ainda foi decisivo, com seu talento, na temporada.
Meia Esquerda – Erivelton (ABC). Pelo que fez no Estadual, principalmente, se deu a minha escolha. Organizador de jogadas e líder dentro de campo. No Brasileiro, só no final, voltou a ter oportunidade de jogar e, de novo, foi bem.
Primeiro atacante – Adriano Pardal (América). Outro que, como Flávio Boaventura e Judson, dispensa comentários.
Segundo atacante – Thiago Potiguar (América). Habilidoso, criativo, rápido e sempre fazendo duas funções. Escolhido, mesmo tendo sido muito prejudicado pelo treinador Roberto Fernandes.
Revelação – Chiclete (ABC). Entendo por revelação o atleta que aparece pela primeira vez na temporada. Portanto, o nome foi o dele. Tivemos ainda Everaldo (Baraúnas), Ciel (Potiguar), Giovani (Globo), Coruja (Coríntians ) que podem ser citados.
Melhor jogador do ano – Judson (América). Ninguém foi mais importante para sua equipe quanto o jovem volante. Isso, acreditem, sem ser craque.
Melhor treinador – Josué Teixeira (ABC). Pelo que ele fez o ABC jogar no Estadual e no começo do Brasileiro. Vítima de sabotagem, acabou demitido.
Melhor árbitro - Caio Max Augusto Vieira. Sobre essa escolha, sobre esse rapaz, vou falar numa postagem à parte.
Melhor dirigente- Eduardo Machado (titular da Secretaria de Esporte de Natal). A escolha sobre o secretário é simples de explicar. Ele fez o seu papel e o do presidente da FNF, José Vanildo, fomentando o futebol para jovens em quase todas as categorias, além do futebol feminino.Sem destaques de clubes ou da federação, o escolhido é ele.
Foto: Eduardo Machado entrega homenagem de reconhecimento a Danilo Menezes.
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