terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Vídeo para auxílio da arbitragem só deverá ser utilizado no returno do Brasileiro


Batizado de Árbitro de Vídeo (AV), o sistema foi apresentado pela CBF em um seminário de árbitros no início do mês


A utilização do vídeo para dirimir dúvidas nos jogos do Campeonato Brasileiro poderá se tornar uma realidade este ano, mas, diferentemente do que pretendia a CBF, não desde o início da competição, em maio. Nesta terça-feira, a International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol, reuniu-se em Londres para conhecer oficialmente o projeto da CBF e confirmou que o assunto será debatido no congresso da entidade, entre 4 e 6 de março.
A IFAB informou que, mesmo se aprovado, serão necessários cinco meses para aquisição dos equipamentos, preparação dos árbitros de vídeo e ajustes na logística do projeto. Assim, o sistema estaria pronto para funcionamento apenas em agosto.
Batizado de Árbitro de Vídeo (AV), o sistema foi apresentado pela CBF em um seminário de árbitros no início do mês. Na ocasião, o presidente da Comissão de Arbitragem, Sergio Correa, afirmou ao Estado de S. Paulo que a ideia era implantar o sistema já no início do Brasileiro. “Se possível, vamos implantar no Brasil a partir da Série A, em maio. Vamos iniciar na A, a não ser que a Fifa determine que não seja na principal divisão. Mas a nossa vontade, o nosso pleito, é na Série A”, afirmou Correa.
Quem comanda o projeto do AV é Manoel Serapião Filho, ex-juiz de futebol e atual diretor técnico da Escola Nacional de Árbitros de Futebol (ENAF).
Pelo projeto de Serapião, a ideia é que árbitros e até mesmo ex-árbitros atuem cuidando do vídeo. O AV ficaria em uma cabine e teria poder de alterar a decisão do juiz de campo nos erros que não tivessem a ver com a interpretação – como uma saída de bola não marcada ou um pênalti assinalado cuja falta ocorrera fora da área.
Manoel Serapião e Sergio Correa estiveram nesta terça no encontro da IFAB, realizado em um hotel de Londres. Para o AV ser aprovado, será necessária a aprovação de seis dos oito integrantes com direito a voto no congresso.
Fonte/Estadão

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