Um
time com apelido bastante apropriado tem mostrado a força do futebol
feminino no estado do Amazonas: Iranduba, o ‘Hulk da Amazônia’.
No
quesito público, as mulheres da equipe têm deixado no chinelo os homens
que disputam o Campeonato Amazonense. As super-heroínas levaram a campo
1624 pessoas (849 pagantes) no estádio da Colina em janeiro para
acompanhar o empate por 1 a 1 contra o Santos-SP, pela primeira fase do
Campeonato Brasileiro, número que supera em mais de quatro vezes a média
de pagantes do último estadual masculino.
Apenas
seis dos 96 jogos do Amazonense masculino de 2015 tiveram mais de mil
torcedores nas arquibancadas, o que que fez o público pagante de todo o
campeonato ser de apenas 33.323 pessoas, insuficiente para ocupar os
44,3 mil lugares da Arena Amazônia, estádio inaugurado há exatos dois
anos – no dia 9 de março de 2014 – para a Copa do Mundo disputada no
Brasil.
O
palco que recebeu quatro jogos do Mundial será, agora, cenário para as
meninas do ‘Hulk da Amazônia’. O Iranduba vai mandar na Arena Amazônia o
confronto com o Corinthians na primeira rodada da segunda fase do
Campeonato Brasileiro, no dia 23 de março, às 18h, e sonha alto: a
intenção é levar 20 mil torcedores para a arquibancada.
“Nossa
intenção é lotar o anel inferior da Arena com 20 mil pessoas, apoiando
as meninas do Iranduba”, disse o presidente da FAF (Federação Amazonense
de Futebol), Dissica Valério Thomaz, durante coletiva de imprensa.
Ao
contrário dos times masculinos, há décadas longe da elite, o Iranduba
faz bonito para o futebol amazonense. Na primeira fase do Brasileiro, o
time foi o segundo colocado do seu grupo, à frente do próprio Santos.
Agora, na segunda fase, terá pela frente, além do Corinthians, o
Flamengo, em jogo também com grande expectativa de público.
Principal
equipe do Amazonas , o Iranduba, pentacampeã estadual, aparece entre as
melhores do Brasil. O time está na oitava colocação geral e é o melhor
da região Norte Desde sua criação, em 2011, já participou de cinco
edições da Copa do Brasil (2011 a 2015) e de três do Brasileiro Feminino
(2013 a 2015).
Fonte/FolhaBH
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