quinta-feira, 21 de abril de 2016

Rosilene buscou recursos da CBF para financiar campanha do filho a prefeito


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José Maria Marin e Rosilene Gomes (Divulgação)
Todo mundo que conhece um pouco do futebol local, sabe que a ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, gozava de bastante prestígio perante a gestão de Ricardo Teixeira, na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas, o que parece é que a relação entre os dois dirigentes ultrapassou os limites das quatro linhas do campo, desembarcando na disputa político-partidária.
Isso porque, no ano de 2012, a dirigente paraibana teria tentado receber recursos da CBF para financiar a campanha do filho, Wagner de Araújo Gomes, então candidato a prefeito do pequeno município de Sossego, localizado no Curimataú paraibano.
O problema foi tão sério que o presidente da CBF na época, José Maria Marin, que estava substituindo Ricardo Teixeira provisoriamente, chegou a negar o ‘apoio’. Em e-mail encaminhado à Rosilene Gomes, Marin alegou que, embora tenha analisado o caso com "disposição benévola”, a CBF não poderia contribuir por já ter respondido ação impetrada pela Procuradoria Eleitoral “por financiar campanhas políticas”.

A informação tornou-se pública em artigo publicado pela jornalista Gabriela Moreira, blogueira do site da ESPN Brasil.

Leia o artigo na íntegra:
CBF foi 'forçada' a parar de financiar campanhas políticas
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br

Em e-mail datado de 2012, do então presidente da CBF José Maria Marin, o dirigente afirma que a entidade sofreu ação da Procuradoria Eleitoral por financiar campanhas políticas. Na correspondência, Marin nega pedido da presidente da Federação Paraibana de Futebol à época, Rosilene Gomes.
O pedido era para que a entidade, que existe para cuidar dos interesses do futebol brasileiro, "ajudasse" na campanha do filho da presidente à prefeitura do município de Sossego, Wagner de Araújo Gomes.
José Maria Marin vetou apoio a candidato pedido pela presidente da federação paraibana
Na resposta, embora diga que tenha analisado com "disposição benévola", Marin diz que não poderia contribuir por recomendação jurídica e pela CBF ter sofrido "ação em passado recente".
O e-mail foi enviado menos de um mês depois que o vice-presidente para a região Nordeste, Gustavo Feijó, cobrava o recebimento de R$ 250 mil para a sua candidatura à prefeitura de Boca da Mata, em Alagoas.
Na ocasião, Feijó - que é o atual prefeito da cidade pelo PDT - dizia que já havia recebido R$ 350 mil e que Ricardo Teixeira havia prometido financiar 30% do orçamento total da campanha.
Fonte/WACom

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