Modificações feitas pela International Board (Ifab) já terão validade nos jogos do Campeonato Brasileiro, no qual ABC e América estreiam neste fim de semana
Imagine uma partida de futebol em seu
último minuto. Final de campeonato, jogo empatado e o adversário
aproveita o momento em que o goleiro do seu time está distante da meta
para chutar ao gol. A bola vai entrar e – de repente – você invade o
campo e faz a ‘defesa’. Imaginou? Com as novas regras no esporte, o
oponente receberá um pênalti para tentar compensar sua trapaça.
“As mudanças na ‘Regra 3’ são as mais
justas entre as que foram feitas”. A opinião é de Adeilma Luzia,
instrutora do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande
do Norte (Sindafern). É ela quem explica à reportagem sobre as
modificações feitas pela International Board (Ifab) e que já terão
validade nos jogos do Campeonato Brasileiro, no qual ABC e América
estreiam neste fim de semana.
Como toda mudança, as novas regras do
futebol ainda deixam dúvidas. “Até agora, ainda estamos nos adaptando.
Não ficou tão claro assim”, afirma Adeilma. Mesmo assim, com a cartilha
em mãos e a ajuda da árbitra, foi possível listar as principais
modificações no esporte.
Algumas são, inclusive, improváveis de
ocorrer. Como, por exemplo, o caso de um jogador que cobra escanteio
para o seu time, mas que por algum motivo ‘estranho’ acaba vendo a bola
entrar na meta de sua própria equipe – do outro lado do campo. Com a
nova regra, se esse improvável lance ocorrer, o adversário receberá tiro
de canto.
De volta a final de campeonato
imaginária, citada no início do texto. O jogo terminou empatado e o
campeão será conhecido após as penalidades. Todas as equipes já
‘queimaram’ suas três substituições e o goleiro de uma delas se machuca.
O que acontece, Adeilma? “Em disputas de pênaltis, o goleiro é o único
que pode ser substituído”.
Expulsão até no aquecimento
Antes do começo da partida, um jogador
fala mal do árbitro. Se isso ocorrer, o atleta será expulso e, conforme
Adeilma, “substituído sem diminuir as três substituições que o time tem
direito” a fazer durante o embate. Outra mudança que a árbitra faz
questão de citar é que, agora, em tiro livre indireto, a “bola precisa
ser roladinha, todo mundo precisa ver. Não se pode mais botar o pé em
cima dela e esperar que um companheiro prossiga a jogada”.
fFonte/NoAr
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