Das nove empresas interessadas em participar da licitação para a construção da Arena das Dunas, três são do Rio Grande do Norte: Coenge Comércio e Engenharia, Espacial Empreendimentos Imobiliários e a Construtora A Gaspar. Todas têm até 60 dias para apresentar suas propostas, prazo estabelecido pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014 em Natal, de acordo com o cronograma da Fifa.
Ou seja, como o nome das empresas foi publicado nesta última terça-feira (22/12) no Diário Oficial do Estado, as empreiteiras têm até o dia 22 de fevereiro de 2010 para apresentarem a melhor proposta. A PPP (Parceria Público-Privada) foi o modelo escolhido para a construção do estádio em Natal.
O secretário de Planejamento de Natal, Augusto Carlos Viveiros, explicou ao jornal "Tribuna do Norte" que ainda será definido o percentual de responsabilidades de cada ente no empreendimento. Estado e município, portanto, vão definir com a empresa ganhadora da licitação quanto cada uma vai arcar com os custos.
"A conservação e manutenção do estádio é de responsabilidade da empresa privada e após reduzir a receita que o poder público produzir no local paga-se o restante do valor acordado", explicou Viveiros. "Os projetos que forem aproveitados total ou parcialmente serão ressarcidos pelo vencedor do processo licitatório", completou o secretário estadual de Turismo, Fernando Fernandes.
Estado e município também prometem não desembolsar qualquer recurso até 2013 com as obras da Arena das Dunas. Há a perspectiva de que os investidores tenham como garantia um Fundo Garantidor da PPP, que deverá ser composto com os terrenos localizados na área do Complexo das Dunas, podendo ainda ocorrer permuta com os terrenos de propriedade do poder público em outras áreas da capital. "Antes da concorrência serão definidos os valores da contrapartida (governo e prefeitura) e o prazo da concessão", afirmou o procurador-geral do município de Natal, Bruno Macedo Dantas.
Projeto original
Na entrevista concedida ao "Tribuna do Norte", o secretário Viveiros disse também que para a prefeitura, o projeto original de Natal como sede da Copa de 2014 está descartado. Ou seja, a construção de um novo Centro Administrativo com prédios do governo do Estado e da prefeitura de Natal em uma mesma área, além de hotéis, parque verde, museu e shopping não foi aprovado. "Ninguém mais vai derrubar aquela estrutura e a prefeitura não vai mais construir Centro Administrativo no local", garantiu.
Ele disse ainda que pelo novo entendimento acerca do empreendimento é possível que somente duas secretarias do Centro Administrativo tenham que ser derrubadas por causa das modificações de mobilidade urbana pelas quais passará a avenida Capitão Mor Gouveia, avenida que liga a zona Oeste a zona Leste e que deve ser prolongada até a Arena das Dunas.
Fonte:FNF
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