Após ser reeleito presidente do Clube dos 13, Fábio Koff reuniu nesta sexta-feira 18 dos 20 clubes da Série B na sede da entidade. A intenção do dirigente é pressionar a CBF, que apoiou seu rival Kléber Leite no pleito do último dia 12, a aumentar os valores destinados às agremiações que disputam a segunda divisão nacional.
Na edição deste ano do torneio, cada um dos participantes receberá em torno de R$ 650 mil para disputar 38 jogos, quantia considerada absurda por Koff. Além disso, o contrato da Série B rende R$ 22 milhões aos clubes, contra R$ 500 milhões que reforçam o caixa dos que jogam na elite.
"Os clubes grandes não podem sobreviver à custa dos médios e pequenos. É fundamental para o futebol brasileiro que a Série B seja forte", disse Koff, que colocou o Clube dos 13 à disposição para pressionar a CBF pela valorização do atual acordo após ouvir reclamações na reunião desta sexta.
"É um dia histórico para o futebol brasileiro. Só unidos, pequenos, médios e grandes, poderemos mudar o quadro de crise por que passa nosso esporte", afirmou Marcos Salum, dirigente do Atlético-MG, seguido por Silvio Guimarães, presidente do Sport: "temos que lutar para mudar o contrato".
Portuguesa, que telefonou a Koff e disse que seguiria o desejo da maioria, e Bragantino foram os únicos clubes da Série B que não compareceram ao encontro. Outras oito agremiações das Séries C e D também estiveram presentes, entre eles Santa Cruz, Fortaleza, Caxias e Juventude.
A possibilidade da ampliação do Clube dos 13 e a adesão de mais filiados também foi discutida no evento desta tarde. "Só com a maciça presença dos clubes poderemos sonhar com formação de uma liga", afirmou Koff.
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