Para quem vinha sofrendo até em jogos contra Mali e Japão, o primeiro tempo foi um alento. O Brasil finalmente acordou no Mundial de basquete, fez jogo duro contra a República Tcheca e foi para o intervalo com vantagem no placar. Na volta do vestiário, a realidade bateu à porta: as donas da casa reagiram, venceram por 84 a 70 e tiraram as brasileiras da festa. A equipe verde-amarela paga caro pelas atuações ruins no início do campeonato e, fora das quartas de final pela primeira vez em duas décadas, tem de se contentar agora com a disputa por um prêmio de consolação: o nono lugar. Mais que isso, tenta evitar a 12ª posição, que igualaria a pior campanha do país em Mundiais, em 1975.
Iziane bem que tentou, mas não conseguiu superar a República Tcheca nesta quarta (Foto: AFP)
Já se vão 20 anos desde a última vez em que as brasileiras foram derrubadas antes das quartas de final. Foi no Mundial de 1990, na Malásia, quando terminou em décimo. Agora a equipe inicia a luta para evitar o vexame e, ao menos, terminar em nono. O primeiro jogo do torneio de consolação ainda será confirmado, mas deve ser na sexta-feira, contra o Canadá.
Nesta quarta, a seleção finalmente acordou em Brno. Fez um bom primeiro tempo e contou com grande atuação de Iziane, que fez 27 pontos. Érika, como de hábito, também foi bem, com 16 pontos e sete rebotes. Mas as donas da casa, no embalo da torcida, voltaram do vestiário concentradas e controlaram o jogo até o fim. Viteckova, com 24 pontos, foi a cestinha da República Tcheca, com 24 pontos, seguida pelos 17 de Horackova e os 16 de Vecerova.
- Conseguimos nos impor em vários momentos, mas em outros não. Feliz eu não estou, queria disputar a medalha. Nós evoluímos durante a competição, mas aquela derrota para a Coreia atrapalhou. Em um campeonato como este, não temos espaço para ir crescendo durante a competição. Tem que começar já 100% - afirmou Iziane, que jogou bem, mas não evitou a derrota.
Alessandra fez apenas dois pontos (Foto: AFP)
Começo animador
Ainda no ritmo da vitória dramática sobre o Japão na véspera, o Brasil começou a mil por hora. Mais uma vez, quem comandava as ações era a dupla da WNBA: Érika e Iziane tinham oito pontos cada. Com uma superioridade gritante nos rebotes (13 a 4), a equipe de verde fechou o primeiro quarto com vantagem de 20 a 17.
Logo no início do segundo período, Érika fez sua segunda falta e foi para o banco, poupada. O Brasil entrou em colapso. Permitiu 12 pontos seguidos das tchecas e perdeu o controle da partida. Perdeu, mas recuperou em seguida. A menina Damiris, de 17 anos, passou a participar mais do ataque, fez cinco pontos, pegou quatro rebotes e colocou a seleção de volta na disputa. Com oito pontos consecutivos, a equipe voltou a liderar e foi para o intervalo vencendo por 36 a 34.
Na volta do vestiário, nova pane. Com uma parcial de 18 a 5 no início do terceiro quarto, as donas da casa fizeram a vantagem passar da casa dos dez pontos. A gangorra continuou ativa, e a diferença caiu, mas as tchecas controlavam o placar na virada para os últimos dez minutos: 60 a 55.
As donas da casa aproveitaram o bom momento no início do quarto período e voltaram a abrir dez pontos. No embalo da torcida, escaparam da gangorra, conseguiram controlar o ritmo e ainda ampliaram a diferença. No desespero, as brasileiras não conseguiram reagir. Érika ainda foi eliminada com cinco faltas a dois minutos do fim, enterrando qualquer chance de reação. Com o adeus à disputa por medalhas, resta agora lutar pelo prêmio de consolação.
Iziane bem que tentou, mas não conseguiu superar a República Tcheca nesta quarta (Foto: AFP)
Já se vão 20 anos desde a última vez em que as brasileiras foram derrubadas antes das quartas de final. Foi no Mundial de 1990, na Malásia, quando terminou em décimo. Agora a equipe inicia a luta para evitar o vexame e, ao menos, terminar em nono. O primeiro jogo do torneio de consolação ainda será confirmado, mas deve ser na sexta-feira, contra o Canadá.
Nesta quarta, a seleção finalmente acordou em Brno. Fez um bom primeiro tempo e contou com grande atuação de Iziane, que fez 27 pontos. Érika, como de hábito, também foi bem, com 16 pontos e sete rebotes. Mas as donas da casa, no embalo da torcida, voltaram do vestiário concentradas e controlaram o jogo até o fim. Viteckova, com 24 pontos, foi a cestinha da República Tcheca, com 24 pontos, seguida pelos 17 de Horackova e os 16 de Vecerova.
- Conseguimos nos impor em vários momentos, mas em outros não. Feliz eu não estou, queria disputar a medalha. Nós evoluímos durante a competição, mas aquela derrota para a Coreia atrapalhou. Em um campeonato como este, não temos espaço para ir crescendo durante a competição. Tem que começar já 100% - afirmou Iziane, que jogou bem, mas não evitou a derrota.
Alessandra fez apenas dois pontos (Foto: AFP)
Começo animador
Ainda no ritmo da vitória dramática sobre o Japão na véspera, o Brasil começou a mil por hora. Mais uma vez, quem comandava as ações era a dupla da WNBA: Érika e Iziane tinham oito pontos cada. Com uma superioridade gritante nos rebotes (13 a 4), a equipe de verde fechou o primeiro quarto com vantagem de 20 a 17.
Logo no início do segundo período, Érika fez sua segunda falta e foi para o banco, poupada. O Brasil entrou em colapso. Permitiu 12 pontos seguidos das tchecas e perdeu o controle da partida. Perdeu, mas recuperou em seguida. A menina Damiris, de 17 anos, passou a participar mais do ataque, fez cinco pontos, pegou quatro rebotes e colocou a seleção de volta na disputa. Com oito pontos consecutivos, a equipe voltou a liderar e foi para o intervalo vencendo por 36 a 34.
Na volta do vestiário, nova pane. Com uma parcial de 18 a 5 no início do terceiro quarto, as donas da casa fizeram a vantagem passar da casa dos dez pontos. A gangorra continuou ativa, e a diferença caiu, mas as tchecas controlavam o placar na virada para os últimos dez minutos: 60 a 55.
As donas da casa aproveitaram o bom momento no início do quarto período e voltaram a abrir dez pontos. No embalo da torcida, escaparam da gangorra, conseguiram controlar o ritmo e ainda ampliaram a diferença. No desespero, as brasileiras não conseguiram reagir. Érika ainda foi eliminada com cinco faltas a dois minutos do fim, enterrando qualquer chance de reação. Com o adeus à disputa por medalhas, resta agora lutar pelo prêmio de consolação.
Fonte/Globoesportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário