A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, garantiu a antecipação do cronograma da Copa do Mundo de 2014 no estado. A chefe do Executivo potiguar afirmou que o Estado não terá dificuldades em cumprir os prazos dados pelo Palácio do Planalto, pois todas as atribuições do Governo estão asseguradas com os projetos prontos e as licitações em andamento."A presidente determinou que todas as obras devem começar até dezembro de 2011, no nosso estado serão iniciadas já no mês de julho", disse Rosalba. A afirmação foi feita durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e governadores e prefeitos das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 para dar celeridade às obras e centralizar no Palácio do Planalto a fiscalização do cronograma do mundial.
A presidente assumiu o comando do cronograma e estabeleceu um calendário de reuniões a cada três meses com governadores e prefeitos. "Isso nos dá certa tranqüilidade, porque ouvimos de outros governadores problemas similares aos nossos. Então, vamos trabalhar unidos para fazer da Copa um grande evento no Rio Grande do Norte, deixando um imenso legado às próximas gerações do nosso estado", concluiu.Ao falar do Rio Grande do Norte, a presidente destacou a obra do aeroporto de São Gonçalo do Amarante e investimentos da ordem de R$ 16 milhões destinados às melhorias no Aeroporto Augusto Severo.
Entre os prefeitos e governadores, a questão dos aeroportos é a que mais preocupa na preparação para o evento.A presidente anunciou ainda que o Governo Federal concederá ao setor privado mais da metade da administração dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. As concessões ficarão sob a responsabilidade de sociedades que serão constituídas por, no mínimo, 51% da iniciativa privada.De acordo com números oficiais do Ministério dos Esportes, as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo 2014 devem receber investimentos de cerca de R$ 47 bilhões. Isso inclui modernização dos aeroportos, estádios de futebol, telecomunicações, segurança, qualificação profissional, mobilidade urbana, energia e saúde.
Fonte/Assessoria
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