quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jogo das Estrelas reúne várias gerações e anima público no Morumbi


Mais de 35 mil pessoas acompanham primeira edição do tradicional jogo promovido por Zico em São Paulo

Craques posam para a foto antes da partida (Foto: Eduardo Viana) Craques posam para a foto antes da partida (Foto: Eduardo Viana)

Bruno Cassucci
Publicada em 28/12/2011 às 22:22
São Paulo (SP)

O passado, o presente e (por que não?) o futuro do futebol brasileiro se encontraram na noite desta quarta-feira no Morumbi. O estádio do São Paulo recebeu público maior (pouco mais de 35 mil pessoas) do que em muitos jogos do Tricolor na temporada para ver estrelas e ex-craques desfilarem seu talento em jogo festivo promovido por Zico. Em partida com 12 gols, o time do anfitrião da noite venceu por 7 a 5.

Como representantes da nova geração, Neymar e Lucas – na mesma equipe, a de Zico – foram os responsáveis por dar fôlego à partida, com arrancadas, dribles e jogadas de efeito. Dos “recém-aposentados”, Ronaldo, Marcelinho Carioca e Raí mostraram que, se o peso da idade já não permite utilizar alguns dos artifícios que tinham no passado, a técnica continua a mesma.

Já os membros da “velha guarda”, como Zico, Pita, Careca, Biro Biro e Wladimir trataram de mostrar que nem o tempo é capaz de tirar o talento e o trato refinado da bola.

Foi uma noite especial. Os corintianos vibraram ao rever Dinei, Vampeta e Marcelinho trocando passes novamente. O são-paulino matou as saudades das defesas de Zetti e os lançamentos de Raí. Palmeirenses deliraram com as firulas de Djalminha e os santistas puderam ver um Neymar ainda mais fantástico e malabarista do que nos jogos valendo três pontos.

Pela primera vez em São Paulo, a mais famosa pelada de fim de ano entre boleiros agradou das adolescentes “Neymarzetes” aos mais velhos e saudosistas torcedores.

Amigos de Zico e Estrelas do Brasil (nome das equipes) ofereceram um show aos mais de 35 mil paulistas que enfrentaram muito frio. Sem carrinhos, marcação homem a homem ou catimba, os jogadores ficaram livres para mostrar e fazer aquilo que mais gostam.

Teve de tudo. Defesa de peito, pedalada, elástico...até jogador atendendo celular no meio do jogo. Em uma noite com 12 gols, o que menos importou foi o vencedor.


Fonte/Lancenet

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