sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Romário deu "carteirada" no révellion

A passagem de ano do craque e deputado federal Romário não foi exatamente tranquila. O ex-jogador comprou 100 convites da festa realizada no condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e deu um reforço na bebida para garantir a sua participação e de seus familiares e amigos na comemoração realizada numa área comum de um dos prédios.




Tudo transcorreu normalmente até 4h, horário combinado para que o Réveillon se encerrasse. Mas quando o Baixinho foi interpelado por Rita Cortez, advogada e moradora do condomínio (assista ao vídeo com o depoimento acima), uma discussão se iniciou:


- Falei com ele: "As pessoas já aproveitaram, a festa foi bacana". Eu disse que a coisa já estava extrapolando os limites, que foram dados pelo condomínio. Disse que só não queria num dia de alegria chamar a polícia para acabar com a festa. Nessa hora, ele disse que podia chamar a polícia que ele não ia acabar festa nenhuma porque ele era deputado federal. É o que se chama de país da "carteirada". Ele se apresenta como deputado federal e, por isso, ele poderia transgredir a lei, as regras do condomínio e ser desrespeitoso com os seus vizinhos - contou Rita, que afirmou que a festança só acabou mesmo por volta das 6h.


A advogada também participou da festa, já que se tratava de uma celebração organizada pelo condomínio e pelo promotor de eventos Eder Meneghine. Os moradores podiam comprar entradas também para os seus convidados. Sobre o ambiente, ela também fez as seguintes considerações:


- O ambiente família ficou por conta dos moradores. Não me pareceu uma festa família por parte dos convidados dele. Não estava preocupada em ficar tirando fotos ou registrar coisas que aconteceram. Agora, foi uma festa que não teve aquela conotação familiar.


Rita Cortez garantiu que não foi a única moradora que se sentiu incomodada. Uma outra vizinha teria chegado por volta das 4h e, ao ver que a festa seguia animada, percebeu que não seria possível dormir por conta do barulho. Em vez de reclamar com Romário, ela deixou o próprio apartamento e foi descansar na casa de uma parente. A advogada encaminhou todo o problema ao síndico para que o Baixinho seja multado pelo que julga ser uma má conduta.


- Existe uma regra condominial, e o morador que a transgride é multado. Já tomei a iniciativa perante a administração para que seja aplicada a sanção que é prevista no condomínio. Acredito que a administração vá tomar essa providência.

Fonte/CidadeVerde

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