Juiz concede liberdade condicional ao golero Bruno
No entanto, o goleiro permanecerá na Penitenciária Nelson Hungria, no mesmo município, pois está encarcerado também com base em mandado de prisão preventiva pela acusações de sequestro e assassinato da jovem, desaparecida desde junho de 2010. A permanência do goleiro na prisão está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda analisa pedido de liberdade referente às acusações que pesam contra ele no Judiciário de Minas.
No caso da Justiça do Rio, ele foi condenado, em dezembro de 2010, a quatro anos e seis meses de prisão e seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", a três anos de reclusão pelo cárcere privado de Eliza. A condenação ocorreu mais de um ano depois de a própria Eliza ter denunciado a dupla na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na capital fluminense, em outubro de 2009.
Na ocasião, ela alegou que foi agredida para que tomasse remédios para abortar o bebê. Exame de DNA havia comprovado que Bruno seria pai da criança. O caso só andou depois que a jovem desapareceu e a agressão ganhou repercussão. Bruno e Macarrão ainda devem ser levados a júri popular pelo sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza, mas o julgamento não tem data prevista para acontecer. Além deles, também serão julgados o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", e Sérgio Rosa Sales, único réu que aguarda em liberdade.
Fonte/DiáriodoNordeste
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