O contrato foi assinado em novembro de 2011, antes portanto de os times se enfrentarem na final do Mundial em Yokohama. Os termos foram elaborados pelo departamento jurídico do Barcelona e os advogados de Neymar de modo a não ferir as normas da Fifa, por isso é um acordo civil e não esportivo.
A peça é considerada inovadora e tecnicamente perfeita. É como uma carta de intenções, em que clube e jogador estabelecem que se unirão na esfera esportiva a partir do momento em que expirar o vínculo de Neymar com o Santos. E essa união poderá se dar mais cedo, porque o regulamento da Fifa permite que o jogador assine pré-contrato com outro clube seis meses antes de ficar livre. No caso de Neymar, isso será em janeiro do ano que vem.
Esse documento explica por que o Barcelona está tão seguro de contar com ele apesar do assédio de clubes endinheirados como Manchester City e Bayern de Munique. Também deixa claro por que o Real Madrid jogou a toalha, já que para contratar Neymar teria não só de acertar o preço da operação com o Santos como também depositar os 80 milhões na conta de seu maior rival, algo que os sócios do clube e os torcedores jamais tolerariam. E, por fim, justifica o fato de o craque e seu pai não terem interesse em aprofundar uma negociação com o Santos para a prorrogação do contrato - a diretoria fez há alguns dias uma oferta para Neymar ficar até 2016, e seu pai disse que só vai pensar no assunto no ano que vem.
No dia 29 de dezembro do ano passado, em entrevista ao diário Sport, Neymar da Silva Santos deu pistas sobre o destino do filho. "O Barcelona é o time ideal para ele, mas é preciso esperar para saber se vão querer o Neymar em 2014", foi uma de suas declarações importantes. Outra foi esta: "O desejo do Neymar é jogar na Europa em 2014, e por isso reduzimos em um ano a duração do seu contrato."
Fonte/OJornal
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