Assim como boa parte dos clubes brasileiros, os dois grandes do RN também tentam se virar para acabarem com as pendências
A situação dos clubes brasileiros junto à Receita Federal,
principalmente pela questão do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social
), é crítica. Segundo dados levantados recentemente e divulgados na
imprensa nacional, as dívidas das equipes ultrapassaram a barreira dos
R$ 4 bilhões.
Nos últimos meses, vários dirigentes de todo o país tentaram entrar em acordo com a Receita Federal para reparcelar os valores, mas sem sucesso, o que aumentou a especulação de que os patrimônios de algumas agremiações podem ser penhorados.
Os clubes do Rio Grande do Norte não fogem à essa situação. Porém, se a realidade de investimentos que os times potiguares recebem são menores do que as equipes de maiores torcidas do país, as dívidas dos norte-grandenses também são bem menores.
No ABC, o tamanho do “prejuízo” é um mistério. A diretoria afirmou
que não sabe precisar o valor, já que está sendo feito o levantamento
para descobrir os números exatos. O que existe de concreto é que
realmente a pendência é real e que o alvinegro está tentando
renegocia-lá.
“Estamos passando pelo mesmo processo de vários clubes do país e estamos tentando reparcelar a dívida com a Receita. Todos os meses temos um valor debitado para pagar ir abatendo esse valor”, destacou o vice-presidente administrativo do clube, Alexandre Pinto.
O dirigente ainda deixou claro que o torcedor é peça fundamental para que o ABC não fica em uma situação complicada, já que a Timemania é a maior “aliada” do alvinegro.
“Atualmente recebemos mais de R$ 100 mil mensais da Timemanis e é desse valor que tiramos o dinheiro para pagar o INSS, FGTS e Imposto de Renda. Então a Timemania é muito importante para o ABC. Pagar a Receita é uma das principais preocupações da atual administração. Se for para escolher, a diretoria prefere até destinar todo o dinheiro da Timemania para esse fim, do que ficar sem pagar”.
América
No América, as dívidas com a Receita Federal começaram em 2005. Ao todo o rubro deve aproximadamente R$ 400 mil e paga mensalmente entre R$ 2 mil e R$ 4 mil em várias parcelas.
“Hoje a divida do América com a Receita está controlada. Estamos pagando tudo dentro do prazo estabelecido e no dia certo. Não deixamos atrasar nada. Existem dívidas diferentes com a Receita. Então alguns valores foram divididos em 70 meses, outros em 60, mas pagamos tudo mensalmente”, destacou Eduardo Pagnoncelli, vice-presidente financeiro do alvirrubro,
O dirigente faz questão de afirmar que a atual gestão do presidente Alex Padang não tem qualquer dívida com a Receita Federal e que a pendência foi uma “herança” que o atual presidente americano acabou recebendo.
“Esse valor que o América está devendo veio de gestões passadas. A
gestão de Alex Padang está absolutamente em dia com os impostos e com
tudo. Não devemos nada”, destacou.
Pagnoncelli ainda deixou claro que não existe qualquer chance de que os bens do América ou até mesmo o dinheiro da Timemania sejam “penhorados” para o pagamento da dívida.
“Não tem a menor chance disso acontecer. Como falei, hoje estamos pagando tudo em dia, de acordo com o que foi acordado. Estamos recebendo o dinheiro da Timemania integralmente, mais de R$ 100 mil todos os meses. Existem clubes que acabam tendo o valor da Timemania abatido para o pagamento da Receita, mas no América isso não acontece”.
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Nos últimos meses, vários dirigentes de todo o país tentaram entrar em acordo com a Receita Federal para reparcelar os valores, mas sem sucesso, o que aumentou a especulação de que os patrimônios de algumas agremiações podem ser penhorados.
Os clubes do Rio Grande do Norte não fogem à essa situação. Porém, se a realidade de investimentos que os times potiguares recebem são menores do que as equipes de maiores torcidas do país, as dívidas dos norte-grandenses também são bem menores.
Torcida do ABC é parte fundamental para o clube quitar a dívida com a Receita (Foto: Wellington Rocha)
“Estamos passando pelo mesmo processo de vários clubes do país e estamos tentando reparcelar a dívida com a Receita. Todos os meses temos um valor debitado para pagar ir abatendo esse valor”, destacou o vice-presidente administrativo do clube, Alexandre Pinto.
O dirigente ainda deixou claro que o torcedor é peça fundamental para que o ABC não fica em uma situação complicada, já que a Timemania é a maior “aliada” do alvinegro.
“Atualmente recebemos mais de R$ 100 mil mensais da Timemanis e é desse valor que tiramos o dinheiro para pagar o INSS, FGTS e Imposto de Renda. Então a Timemania é muito importante para o ABC. Pagar a Receita é uma das principais preocupações da atual administração. Se for para escolher, a diretoria prefere até destinar todo o dinheiro da Timemania para esse fim, do que ficar sem pagar”.
América
No América, as dívidas com a Receita Federal começaram em 2005. Ao todo o rubro deve aproximadamente R$ 400 mil e paga mensalmente entre R$ 2 mil e R$ 4 mil em várias parcelas.
“Hoje a divida do América com a Receita está controlada. Estamos pagando tudo dentro do prazo estabelecido e no dia certo. Não deixamos atrasar nada. Existem dívidas diferentes com a Receita. Então alguns valores foram divididos em 70 meses, outros em 60, mas pagamos tudo mensalmente”, destacou Eduardo Pagnoncelli, vice-presidente financeiro do alvirrubro,
O dirigente faz questão de afirmar que a atual gestão do presidente Alex Padang não tem qualquer dívida com a Receita Federal e que a pendência foi uma “herança” que o atual presidente americano acabou recebendo.
Gestão de Alex Padang está em dia com a Receita Federal (Foto: Wellington Rocha)
Pagnoncelli ainda deixou claro que não existe qualquer chance de que os bens do América ou até mesmo o dinheiro da Timemania sejam “penhorados” para o pagamento da dívida.
“Não tem a menor chance disso acontecer. Como falei, hoje estamos pagando tudo em dia, de acordo com o que foi acordado. Estamos recebendo o dinheiro da Timemania integralmente, mais de R$ 100 mil todos os meses. Existem clubes que acabam tendo o valor da Timemania abatido para o pagamento da Receita, mas no América isso não acontece”.
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