sábado, 29 de junho de 2013

Para brasileiros, feio é não vencer



Alguns jogadores da Seleção Brasileira consideraram positivas as dificuldades encontradas para vencer o Uruguai por 2 a 1, na quarta-feira, e avançar à final da Copa das Confederações. Para eles, o time está mais maduro para decidir do torneio o título com a campeã mundial Espanha amanhã, no Maracanã.
O ala Marcelo foi um dos defensores do futebol de resultadosO ala Marcelo foi um dos defensores do futebol de resultados

“A gente mostrou ao mundo que sabe jogar feio, sofrer, dar carrinho... Foi à base da porrada que chegamos à final da Copa das Confederações. Mostramos o nosso valor”, comemorou o lateral esquerdo Marcelo, lembrando que ainda resta uma partida para a Seleção concluir o seu objetivo na competição.

O zagueiro David Luiz traz no seu corpo as marcas do sofrimento na busca pelos resultados positivos. O jogador fraturou o nariz (que continua inchado) e sofreu uma forte pancada na coxa (ainda dolorida) na fase de grupos da Copa das Confederações. Na semifinal, falhou ao cometer pênalti no uruguaio Diego Lugano, mas recorreu ao mesmo discurso de Marcelo.

“Valeu a pena ter sofrido, pois reviveremos essa situação no futuro. Devemos aprender a jogar assim algumas vezes, absorvendo a pressão. É natural que o nosso time também deva saber sofrer”, disse David Luiz, satisfeito. “O grupo está se fortalecendo mais a cada dia. Só acho difícil dar uma nota para isso, até porque a gente não ganhou nada ainda. Mas já somos uma equipe jovem e madura, que está criando uma identidade boa.”

A evolução da Seleção Brasileira será colocada à prova contra a Espanha. Mesmo respeitando os atuais campeões mundiais, a meta dos comandados de Luiz Felipe Scolari é minimizar o sofrimento da partida passada.

“O Uruguai joga no limite da regra, catimbando muito, e nós também fizemos um jogo mais feio. Mas devemos aprender com os erros, já que uma decisão exige um pouco mais da equipe. Sabemos que o rival é qualificado e pode fazer o gol se tiver uma mínima ocasião”, alertou o lateral direito Daniel Alves, com a experiência de quem atua na Espanha, pelo Barcelona.

Luiz Gustavo

Independente de como a seleção decidir se postar em campo, Luiz Gustavo deve ter papel importante na contenção de duas das principais peças do adversário: os meias Xavi e Iniesta, maiores responsáveis pela armação de jogadas da equipe. A responsabilidade não assusta o volante, que já precisou seguir de perto os dois jogadores em duelos do Bayern de Munique contra o Barcelona.

“A forma de pará-los é difícil falar. Vou me preparar bem. Tive a oportunidade de jogar com eles, sei a dificuldade, mas sei que posso marcá-los e ajudar nossa equipe. São dois bons jogadores, que têm respeito muito grande no mundo todo, então todo cuidado é pouco. O Xavi distribui um pouco mais, enquanto o Iniesta faz mais jogadas individuais”, analisou Luiz Gustavo.

Fonte/TribunadoNorte

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