quarta-feira, 2 de outubro de 2013

América perde no Nazarenão



A injeção de adrenalina que o time do América havia recebido com o empate diante do Palmeiras, no Pacaembu, perdeu o efeito ontem no Nazarenão, quando a equipe natalense foi batida pelo Bragantino por 2 a 0 e complicou o seu plano de abrir um pouco mais de distância da zona de rebaixamento. Ao contrário disso, ele viu seus adversários mergulhados na zona de degola, encostarem de forma definitiva, o que daqui por diante não irá mais permitir espaços para erros. Os gols do jogo foram marcados por Lincom, ambos na primeira etapa. O América volta a campo sexta-feira, quando vai enfrentar o Sport na Ilha do Retiro pela 27ª rodada.

O treinador Pintado surpreendeu na escalação do América para encarar o Bragantino e não demorou a ser surpreendido pelo time paulista, que jogando um futebol que lembra muito aquele praticado na Inglaterra, abriu o placar logo aos 2 minutos de partida, se aproveitando de um erro de recomposição dos americanos na defesa. A jogada do gol começou num lance perdido por Tiago Adan no ataque alvirrubro, em que o centroavante pediu falta, que o juiz não marcou. Léo Jaime recebeu o passe, desceu em velocidade, percebeu o deslocamento de Lincom e cruzou na medida para o camisa nove desviar de cabeça e fazer 1 a 0.

Após o gol o time natalense continuou vacilante e por pouco o zagueiro Raphael Almeida - que teve tempo de matar a bola no peito dentro da área, se ajeitar e chutar- não ampliou. Edson Rocha cortou para escanteio. Para não dizer que não assustou, o América teve excelente oportunidade com Vinícius Pacheco, aos 36, que após receber belo passe de Tiago Adan, chutou e viu o goleiro Leandro tirar com o pé. Esse foi o lance mais agudo dos potiguares e Pintado reconheceu o erro de escalação aos 29 minutos, quando trocou Daniel por Vinícius Pacheco.

A tarefa defensiva do Bragantino foi facilitada pela insistência americana e jogar as bolas altas na área. Os três defensores paulista mais o goleiros, todos próximos de 1m90cm de altura levaram vantagem na maioria dos lances. Quando tudo parecia caminhar para o intervalo da forma como estava, Magno Cruz acelerou outra puxada de contra-ataque e deu um belo passe para Lincom, que novamente não perdoou e mandou a bola para o fundo da rede (2 a 0), dificultando ainda mais a situação do alvirrubro para o segundo tempo.

Com pressa de diminuir a diferença, o América confundia velocidade com pressa e continuava pecando num ponto que seu comandante já havia reclamado no empate diante do Palmeiras: o erro no último passe.

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