sábado, 25 de janeiro de 2014

Ministério Público interdita, novamente, Arena de Manaus

                          
Obras Manaus (Fotos: Assessoria de Comunicação PRT11)
Não bastasse o período de chuvas que complicou o andamento das obras na Arena da Amazônia, Manaus tem mais dois problemas em intervenções importantes para a Copa do Mundo-2014.

Em duas diferentes frentes, procuradores do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) ajuizaram ações que pedem a interdição das obras do aeroporto de Manaus e do campo do Coroado, um dos Campos Oficiais de Treinamento (COT) selecionados pelo Comitê Organizador Local da Copa (COL).

E há uma semelhança em ambas: os procuradores pediram a interdição dos serviços realizados em altura, visto que foi verificado o risco iminente de queda de operários.

No caso do campo, o MPT apontou ainda ausência de estudos de segurança, de proteção contra quedas, andaimes que não atendem normas de segurança e maquinário com instalaçoes elétricas inadequadas. A construtora J. Nasser está proibida de usar guindastes, máquinas ou equipamentos elétricos até que consiga comprovar a adoção de medidas preventivas. A multa diária no caso de descumprimento é de R$ 30 mil por dia.

- Estamos cobrando a construtora, pois precisamos da obra pronta sem que haja problemas com a segurança dos operários - disse ao LANCE!Net Miguel Capobiango, coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP).
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Por meio de nota, a assessoria d eimprensa do COL informou que 'segue monitorando o andamento das obras do Campo Oficial de Treinamento do Coroado, em Manaus, e confia na manutenção do prazo acordado entre o COL e a sede.'

No Aeroporto Eduardo Gomes, o consórcio formado pelas empreiteiras Encalso, Engevix e Kallas só vai poder retomar os trabalhos em altura quando um perito judicial certificar o cumprimento das normas de segurança. 

- Está interditado. Ainda precisamos que sejam cumpridas algumas determinações. Uma nova vistoria deve ser feita na próxima semana - explicou Jorsinei Dourado, um dos procuradores responsáveis pela ação.

A capital do Amazonas ganhou mais holofotes após a controversa declaração do técnico inglês Roy Hodgson, que disse que 'Manaus era a sede a ser evitada na Copa'. A reação veio com uma resposta de Arthur Virgílio, prefeito de Manaus. Ele disse que torcia para que Manaus recebesse uma 'seleção melhor'.

O desejo de ambos foi contrariado, pois o sorteio apontou um duelo entre Itália e Inglaterra, 14 de junho, na Arena da Amazônia.



Fonte/Lancenet

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