SÃO
LUÍS - Entra ano, sai ano e a maldição da camisa 9 do Sampaio Corrêa
permanece. Desde André Lima, que na temporada 2006 fez 18 jogos e 15
gols, que nenhum outro artilheiro teve sucesso efetivo depois de vestir a
camisa do tradicional matador no Tricolor. Apesar dos 11 gols marcados
em sete jogos na Série B do Campeonato Brasileiro-2014, os dois atletas
que jogaram com a 9 – Deivid Batista e William Paulista - balançaram a
rede apenas uma vez cada um. O Sampaio volta a campo pelo campeonato
nacional neste sábado, às 16h20, no Castelão, contra o Ceará.
Apesar
da “maldição”, bons nomes não faltaram para carregar o número nas
costas. Piá, Jajá, Célio Codó, Casagrande, Júnior Chicão, Lindoval,
Thiago Cavalcante e Leandro Kível foram apenas alguns que tiveram
sucesso em outras equipes, mas no Tricolor não renderam quase nada. Por
coincidência, André Lima foi o último artilheiro do Sampaio em
Estaduais.
Todavia, o
Sampaio, durante este período, não ficou órfão de goleadores.
Pimentinha, que vestia a camisa 11, fez muitos gols, principalmente no
timaço de 2012, que contava ainda com Edgar, Cleitinho e Eloir. A única
coisa em comum entre todos estes é que nenhum vestiu a camisa 9.
Titular
absoluto com o treinador Flávio Araújo, David Batista chutou a gol
apenas sete vezes, sendo que seis deles sequer foram na direção do gol,
nesta Série B, segundo o site de estatística Footstats. O
jogador, que fez apenas um gol, é o atual dono da camisa nove do
Sampaio. Entretanto, o seu substituto direto, William Paulista, que
também balançou a rede uma única neste Brasileiro, tem aproveitamento
melhor, embora tenha jogado bem menos. Em cinco chutes, quatro deles
foram na direção do gol.
Alternativa
Se
o camisa 9 não faz, cabe a outros jogadores a tarefa de balançar as
redes, e os artilheiro dos Sampaio na Série B são Edgar, Válber e Márcio
Diogo, cada um com dois gols. Se o Sampaio fosse um time marcado pela
superstição, já teria aposentado este número e tentaria afastar essa má
energia que ronda os matadores do Parque José Carlos Macieira. Na
dúvida, os candidatos a centroavante podem optar por outro número,
porque no clube a numeração não é fixa.
Fonte/Imirante
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