sexta-feira, 30 de maio de 2014

'Maldição da 9': centroavantes do Sampaio seguem na 'seca'



Atacantes do Sampaio tentam encontrar o caminho do gol. (Foto: Paulo de Tarso Jr./Imirante)
SÃO LUÍS - Entra ano, sai ano e a maldição da camisa 9 do Sampaio Corrêa permanece. Desde André Lima, que na temporada 2006 fez 18 jogos e 15 gols, que nenhum outro artilheiro teve sucesso efetivo depois de vestir a camisa do tradicional matador no Tricolor. Apesar dos 11 gols marcados em sete jogos na Série B do Campeonato Brasileiro-2014, os dois atletas que jogaram com a 9 – Deivid Batista e William Paulista - balançaram a rede apenas uma vez cada um. O Sampaio volta a campo pelo campeonato nacional neste sábado, às 16h20, no Castelão, contra o Ceará.
Apesar da “maldição”, bons nomes não faltaram para carregar o número nas costas. Piá, Jajá, Célio Codó, Casagrande, Júnior Chicão, Lindoval, Thiago Cavalcante e Leandro Kível foram apenas alguns que tiveram sucesso em outras equipes, mas no Tricolor não renderam quase nada. Por coincidência, André Lima foi o último artilheiro do Sampaio em Estaduais.
Todavia, o Sampaio, durante este período, não ficou órfão de goleadores. Pimentinha, que vestia a camisa 11, fez muitos gols, principalmente no timaço de 2012, que contava ainda com Edgar, Cleitinho e Eloir. A única coisa em comum entre todos estes é que nenhum vestiu a camisa 9.
Titular absoluto com o treinador Flávio Araújo, David Batista chutou a gol apenas sete vezes, sendo que seis deles sequer foram na direção do gol, nesta Série B, segundo o site de estatística Footstats. O jogador, que fez apenas um gol, é o atual dono da camisa nove do Sampaio. Entretanto, o seu substituto direto, William Paulista, que também balançou a rede uma única neste Brasileiro, tem aproveitamento melhor, embora tenha jogado bem menos. Em cinco chutes, quatro deles foram na direção do gol.
Alternativa
Se o camisa 9 não faz, cabe a outros jogadores a tarefa de balançar as redes, e os artilheiro dos Sampaio na Série B são Edgar, Válber e Márcio Diogo, cada um com dois gols. Se o Sampaio fosse um time marcado pela superstição, já teria aposentado este número e tentaria afastar essa má energia que ronda os matadores do Parque José Carlos Macieira. Na dúvida, os candidatos a centroavante podem optar por outro número, porque no clube a numeração não é fixa.

Fonte/Imirante

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