De acordo com a TV Gazeta Sul, o primeiro ato de racismo teria acontecido na saída para o intervalo. Em meio a uma confusão, Vevé teria se referido a Jefferson como "Negão". O caso foi reportado à Polícia Militar.
Depois, durante o segundo tempo, o treinador teria ofendido o maqueiro, cujo apelido é "Café". "Eu passei beirando o banco da Desportiva e o técnico falou: ''Corre, macaco. Corre, loirinho da África. Vai, macaco. Vai, loirinho da África". Os jogadores ficaram rindo e eu fiquei constrangido", disse Admilson, à TV Gazeta Sul.
Vevé
deixou o estádio do Atlético, em Itapemirim, direto para a prisão.
Durante a madrugada de domingo, ele pagou a fiança e foi solto. O
técnico negou as ofensas. "Eu chamei ele de negrão. Ele negrão ou é
branquinho? Eu tenho 53 anos, não sou louco, nem desvairado", disse ao
canal de televisão local.
A Desportiva, depois, saiu em defesa do treinador. "Desde maio deste ano na Desportiva, Vevé nunca apresentou conduta preconceituosa e gerencia um grupo de atletas que conta com vários negros, muitos indicados por ele. A diretoria do clube continua apurando os fatos e, tendo acesso ao inquérito e a seu desenvolvimento, oportunamente irá se pronunciar de maneira conclusiva. Sem o julgamento do caso, a diretoria não cogita a saída do técnico Vevé, que realiza um grande trabalho no comando da Desportiva. O clube se dispõe a cooperar com todas as investigações sobre o caso."
Fonte/Estadão
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