Moacir Júnior busca forma de parar ataque da Raposa

Sem poder contar com o meia Rogerinho, expulso na partida das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Vasco, o ABC mandou o jogador de volta para Natal e convocou para o primeiro confronto diante do Cruzeiro, pela competição nacional, o goleiro Gilvan, mais os volantes Liel e Renan Silva, além do atacante Lúcio Flávio. Com as peças à disposição, a missão do treinador Moacir Júnior agora é descobrir uma fórmula de parar a equipe mineira, que lidera a divisão de elite e tem um poder de fogo muito poderoso e que já marcou 77 gols na temporada de 2014.

Júnior SantosXuxa é a única opção para jogar como armador, caso o treinador abecedista não mude o esquema

Se optar em não se fechar completamente para conter o ímpeto do adversário, Moacir Júnior terá apenas Xuxa para ocupar o papel de armador das jogadas ofensivas da equipe no lugar de Rogerinho. Com a transferência de Júnior Timbó para Chapecoense e o fato de Deyvid Sacconi ter sido contratado fora do prazo de inscrições de novos atletas, essa é será a alternativa restante para não alterar a forma de atuar.

Se o adversário possui um ataque dos mais poderosos, a defesa do alvinegro não vem fazendo feio na disputa da série B. Vazada em 25 oportunidades, o sistema defensivo abecedista é o terceiro mais eficiente da competição, atrás apenas do Avaí, com 22 gols sofridos e do Vasco, com 24.  Os jogadores do time potiguar sabem que estarão frente a frente com a melhor equipe do país na atualidade, mas ressaltam que ninguém deve confundir respeito com medo.

Resposta
Ressentido com as declarações do ex-presidente Judas Tadeu Gurgel, o presidente em exercício do ABC José Wilson, não gostou de ter sido citado como se estivesse abandonado o clube. “Isso é mentira! Eu nunca abandonei o ABC, quando estou em Natal compareço ao clube todos os dias. Podem perguntar a qualquer funcionário de lá que eles vão falar a verdade. Não sei se Judas também falou isso mesmo, mas estou profundamente irritado com essa história”, rebateu.

Judas Tadeu reconheceu que pode ter cometido um equívoco e dito o nome de José Wilson de forma indevida. “Não lembro se falei o nome de Zé Wilson, como foi publicado no jornal, mas se falei foi por erro. Na verdade queria falar Rogério Marinho, que está sem tempo de comparecer ao clube como é necessário e que passa essa imagem de um ABC sem comando. Um clube do tamanho do ABC é para ter o presidente lá todos os dias”, ressaltou Tadeu.
Fonte/TribunadoNorte