Situações inusitadas marcaram a quinta rodada da segunda divisão do Paraibano
A
quinta rodada da 2ª divisão do
Campeonato Paraibano trouxe mais histórias inusitadas nesta semana. A
maioria dos episódios aconteceu na partida entre Femar e Lucena, que
teve duelo de treinadores/dirigentes. Jogadores do mesmo time usando
camisas com o mesmo número, time fazendo preleção em vestiário em
reforma e oito bolas chutadas para fora do estádio, deixando o jogo por
alguns minutos paralisado. Em Campina Grande, uma greve de gandulas
quase impede a realização de Leonel e Serrano.
No final da partida entre Femar e Lucena, Domício Leite foi ao banco adversário cumprimentar Ferreira
(Foto: Hévilla Wanderley / GloboEsporte.com/pb)
Jogadores do Femar usam camisa 22 (Foto: Hévilla Wanderley / GloboEsporte.com/pb)
Sem maqueiros, ambulância teve que entrar em campo para atender jogador
(Foto: Hévilla Wanderley / GloboEsporte.com/pb)
Reforma no vestiário da Graça (Foto: Montagem GloboEsporte.com/pb)
Sem receber, gandulas do jogo entre Leonel e Serrano ameaçaram fazer greve (Foto: Silas Batista / GloboEsporte.com/pb)
Duelo de Dirigentes
No final da partida entre Femar e Lucena, Domício Leite foi ao banco adversário cumprimentar Ferreira(Foto: Hévilla Wanderley / GloboEsporte.com/pb)
Na partida entre Femar
e Lucena, o inusitado começou pelo banco. Além de treinadores,
os comandantes dos dois times são dirigentes do clube. Severino
Ferreira é o presidente e fundador do Femar. Já Domício Leite é o
vice-presidente. Ferreira está no comando do time desde o começo da
Segundona. Já Domício assumiu o Tubarão do Norte na quarta rodada,
após a passagem de três técnicos.
Dois patinhos na
lagoa
Jogadores do Femar usam camisa 22 (Foto: Hévilla Wanderley / GloboEsporte.com/pb)
Dois camisas 22 do
mesmo time em campo e ao mesmo tempo. Mas calma, só um deles estava
jogando. O episódio aconteceu com atletas do Femar e fez com que
alguns profissionais da imprensa se confundissem. As Formiguinhas
colocaram novamente jogadores para desempenharem o papel de
maqueiros, e um deles, Lucas, usava a camisa de número 22. Em campo
estava Palermo com o mesmo número na camisa. Na verdade, Lucas é
atleta inscrito no campeonato de juniores e foi ao Estádio da Graça
apenas para ajudar o time com as macas.
Faltou tudo
Sem maqueiros, ambulância teve que entrar em campo para atender jogador(Foto: Hévilla Wanderley / GloboEsporte.com/pb)
No jogo preliminar da
rodada dupla dessa quarta-feira faltou maqueiros, gandulas e até
ambulância, no final do jogo. O Spartax, mandante do jogo, não
contratou maqueiros e só tinha um gandula solitário, que ficou
atrás do gol time durante toda a partida contra o Miramar. Para
piorar a situação, o lateral-esquerdo Samuel do Spartax, após
sofrer uma entrada forte de Marcílio, ficou caído cinco minutos em
campo. Sem ter macas para levá-lo para fora do campo, a ambulância
teve que entrar em campo. Algum tempo depois, o jogador foi levado
para o hospital e o jogo prosseguiu sem ambulância no estádio.
Vestiário fechado
Quando chegou ao
estádio, o Femar deu com a cara na porta. O vestiário destinado à
equipe estava fechado por causa de uma reforma. O presidente e
técnico do clube chegou a reclamar com representantes da Federação
Paraibana de Futebol, que abriu o local para os jogadores se trocarem. Entretanto, os pedreiros que estavam no
vestiário alertaram que eles não poderiam ligar os chuveiros.
Resultado: depois do jogo, os atletas pegaram suas coisas e foram
para sem tomar banho.
Reforma no vestiário da Graça (Foto: Montagem GloboEsporte.com/pb)
Acabaram-se as bolas
A bola foi bastante
castigada na partida principal da rodada dupla. Tentando tirar o
perigo de sua área, os jogadores exageraram na força e mandaram as
bolas para fora do estádio. Como o mando de campo era do Femar, o
clube era responsável pelas bolas do jogo, mas estava tendo
dificuldades para recuperá-las, tanto que o Lucena teve que
emprestar as suas e estas foram perdidas também. Depois de ter oito
bolas chutadas para fora do estádio, a partida ficou paralisada por
dois minutos, até que duas delas foram encontradas e a partida pôde
continuar.
De braços cruzados
Faltou pouco para a
partida entre Leonel e Serrano, realizada nesta quarta-feira no
Estádio Amigão em Campina Grande, não ser realizada. Mas, dessa
vez, por conta de um fato bastante inusitado: pouco antes do início
da partida, gandulas e maqueiros cruzaram os braços e se negaram a
atuar no jogo, isso porque não haviam recebido o pagamento referente
ao jogo da última rodada em que o Leonel tinha sido mandante.
A situação só não
ficou mais complicada porque, após uma breve conversa com a
diretoria do Leonel, gandulas e maqueiros decidiram que iriam atuar
de maneira normal durante a partida. Resta saber, agora, se o
pagamento foi efetuado de maneira correta.
Sem receber, gandulas do jogo entre Leonel e Serrano ameaçaram fazer greve (Foto: Silas Batista / GloboEsporte.com/pb)
Fonte/GloboEsporte/JP
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