segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Evento visa impulsionar a prática do futebol feminino no país

 
Nesta segunda-feira, um evento que promove o futebol feminino e a Copa do Mundo da modalidade foi realizado na sede da Federação Paulista de Futebol. Com a presença de diversas autoridades, como o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, o presidente da CBF, José Maria Marín, e o novo Ministro do Esporte, George Hilton, foram discutidas diversas medidas para impulsionar o futebol feminino no país. A taça da Copa do Mundo de 2015 estava exposta aos presentes.
George Hilton aproveitou a ocasião para anunciar o interesse do governo em dar destaque à modalidade e mencionou que um de seus planos é criar um centro de excelência em Foz do Iguaçu (PR), voltado às atletas.
“Dentre as prioridades da presidenta Dilma Rousseff, está o futebol feminino. Ela me pediu uma política pró-ativa e vamos buscar apoio com parcerias e entidades. Ela me disse: ‘você tem a obrigação de fazer o futebol feminino ser atrativo e que a prática se massifique em todo o país’”, afirmou o ministro.

Marín espera receber apoio de outras entidades para impulsionar o futebol feminino no Brasil (Foto: Rodrigo Corsi/FPF)

Já Marín ressaltou 15% do Fundo de Legado da Copa do Mundo de 2014 entregue à CBF pela Fifa será utilizado para fomentar o futebol feminino no país. “Somos grandes no futebol masculino e precisamos desenvolver de maneira concreta o futebol feminino. Contamos com o apoio da Fifa e do Ministério dos Esportes para isso acontecer”, disse.
Mas o técnico da Seleção Brasileira, Vadão, entregou que ainda há muito o que mudar no país para impulsionar a prática das mulheres. “Na Seleção não temos problemas. Tudo que solicitamos a CBF sempre disse sim. O grande problema está na formação, nos desenvolvimentos em escolas e nas cidades. Não temos reposição. Temos poucas atletas jogando porque não tem onde jogar”, explicou.
A capitã da Seleção, Bruna Benites, aproveitou para reforçar as palavras de seu treinador e falou do forte preconceito existente no meio esportivo. “Ainda existe preconceito, é um problema cultural. Tem muita menina querendo jogar, temos um país imenso e todo mundo merece uma oportunidade. A gente espera que o futebol feminino possa ser alavancada”, concluiu.
Fonte/GazetaEsportiva


Nenhum comentário:

Postar um comentário