segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Timão não paga o que deve e atletas reclamam



O Timão passa por uma crise financeira / Divulgação/Corinthians


O interesse do Corinthians em Dudu e Conca, noticiado amplamente pela imprensa nos últimos dias, soou mal entre os atletas alvinegros. “Como podem falar em comprar o Dudu por R$ 13 milhões ou ainda em bancar R$ 750 mil de salário para o Conca se não pagaram nem sequer nossas férias?”, indaga um dos titulares do time.
Procurado pelo DIÁRIO, o clube confirmou a dívida e prometeu quitá-la nesta segunda-feira (5), na data em que está marcada a reapresentação do elenco. 
Mas não é só: o Corinthians também deve todos os bichos do ano passado — por vitórias em clássicos e jogos importantes. O principal, porém, é o prêmio pela classificação para a Pré-Libertadores de 2015. O valor é de R$ 40 mil para cada jogador.
Se o Timão tivesse terminado o Brasileirão entre os três melhores e, consequentemente, se garantisse na fase de grupos da Libertadores, o bicho seria de R$ 60 mil por atleta.
A crise financeira no Parque São Jorge é tão grande que o Corinthians ainda não pagou aos atletas a premiação pelos títulos do Paulista e da Recopa Sul-Americana de 2013 — a pendência acabou sendo parcelada em dez vezes e a última parcela está prevista para ser depositada até o fim do mês de janeiro.
“Precisa ver se o clube também vai conseguir pagar os salários e direitos de imagem de dezembro, que vencem na segunda-feira”, emenda o titular, admitindo decepção com o presidente Mario Gobbi.
Paliativo/ O Corinthians tem procurado desde outubro por alternativas para contornar as pendências. Naquele mês, o clube prorrogou o contrato com a SPR, responsável pelas lojas da Poderoso Timão, por três anos. Com o dinheiro, pagou a primeira das quatro parcelas ao Sporting pela compra de Elias, no valor de R$ 3,2 milhões.
Já em dezembro, Gobbi pegou R$ 2 milhões emprestados com Carlos Leite, empresário de Cássio, Fagner, Anderson Martins, Elias... O dinheiro ajudou a quitar, em 25 de dezembro, o 13 salário.
Fonye/DiáriodeSãoPaulo

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