A Justiça do Rio determinou, nessa sexta-feira, a liberdade dos 97 torcedores presos antes do clássico Vasco e Fluminense, no último domingo (22), em jogo válido pelo Campeonato Carioca.
O pedido de habeas corpus foi feito por advogados do torcedor Lusenrik Sarandy Pinto, que acabou beneficiando também os outros acusados de formação de quadrilha e violência no esporte.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio informou que as prisões serão substituídas por comparecimento mensal ao juízo e proibição de frequentar estádios de futebol ou perímetro de 5km do entorno dele, além do impedimento de sair da cidade.
Os torcedores terão ainda que se apresentar duas horas antes das partidas envolvendo os times do Fluminense e do Vasco na sede da Polícia Civil, no centro da capital - onde deverão permanecer até duas horas depois dos jogos.
A decisão é do desembargador da 7ª Câmara Criminal, Joaquim Domingos de Almeida Neto. Advogados ouvidos pela reportagem comemoraram a determinação e disseram que agora aguardam o posicionamento do Ministério Público do Rio.
"Foi deferida a liminar. Eles devem ser soltos nas próximas horas", afirmou o advogado Washington Figueiredo, que defende um vascaíno. Ele não quis divulgar o nome do seu cliente.
Na noite de quinta (26), o juiz Marcelo de Oliveira da Silva havia convertido em preventiva a prisão em flagrante dos 97 torcedores. De acordo com o magistrado, os detidos teriam que responder pelos crimes de formação de quadrilha e violência no esporte.
Um dos presos, aliás, já havia sido detido em 2013, quando vascaínos e torcedores do Atlético/PR entraram em conflito na arquibancada da Arena Joinville, em Santa Catarina.
Fonte/DiáriodoNordeste
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